O Brasileirão do Adilson
Ao observar a postura de nosso técnico confesso que fiquei preocupado com o tipo de futebol que jogaremos ao sermos conduzidos por ele.
Fui favorável à contratação do Adilson Batista, e continuo achando que dentre as opoções do mercado e a folha salarial do Atlético ele é o que melhor se encaixa.
Um dos seus pontos positivos é que trabalhou com grandes elencos a pouquíssimo tempo, portanto sabe diferenciar os bons jogadores dos ‘quebradres de bola’, ao contrário de nossos últimos técnicos cujas últimas passagens haviam sido por timecos, o que distorcia o discernimento deles ao olhar a qualidade do elenco.
Agora realmente estou preocupado com o futebol que apresentaremos até o final do ano. Não que eu duvide da capacidade do Adilson, aliás, ao contrário dos últimos anos, aparentemente teremos um começo de campeonato mais tranquilo o que aumentará nossas possibilidades de ‘chegada’. Mas minha preocupação é com a retranca. Em um jogo de copa em que precisávamos ganhar ele não mudou seu esquema de três volantes em momento nenhum, mesmo as alterações que fez não mudaram o esquema tático inicial.
Agora imaginem em uma competição de pontos corridos onde só se tem a ‘necessidade real’ de ganhar no fim do campeonato quando o cenário está mais definido, seja para o título, libertadores, sul-americana ou rebaixamento.
Lembrem-se que fizemos seis partidas contra times de primeira divisão este ano (cinco sob o comando do Adilson) e obtivemos duas derrotas, três empates e apenas uma vitória.
Avante, Furacão!