O time ideal para o Atlético

Assim como eu, muitos atleticanos perdem um pouco de seu tempo para armarem o time ideal. Mas, na cabeça de cada atleticano, surge um obstáculo. Não é segredo que o elenco do Atlético é limitado, mas, com certeza, não é digno de figurar na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro.

Consensualmente, Deivid e Rômulo se tornaram os únicos detentores absolutos de suas respectivas posições. Daí em diante, é uma briga de foices que chama à discussão até o mais acomodado dos atleticanos.

Manoel e Rafael Santos já extinguiram sua cota de erros para o ano inteiro, no entanto, permanecem no elenco, por falta de opções.

A lateral-esquerda, peço desculpas, é um ponto consensual que esqueci de citar anteriormente, mas negativo. Todos concordam, em suas discussões acaloradas, que o Paulinho não deve ser o titular, mas sim o Marcelo Oliveira.

A meia cancha é o cerne da questão. Na minha opinião, com o declínio do maestro Baier, a armação do time acabou. Branquinho e Madson não são, nem nunca vão ser, armadores. Daí, sobra para os segundos volantes, Cléber Santana e Kléberson ajudarem a carregar a bola ao ataque.

Na ofensiva atleticana, Madson leva vantagem sobre Branquinho, pois o segundo, até hoje não aprendeu a chutar ao gol. Dribla, cai, dribla, cai. Realmente, jogador de segundo tempo.

E, por último, apesar de algumas controvérsias, a dupla de ataque deve ser formada por Adaílton e Nieto, tendo em vista que a maior contratação do futebol paranaense, Guerrón, se transformou também na maior decepção de todas.

Difícil não? Com certeza, poucos concordarão exatamente com o que acabo de escrever, mas também não discordarão muito, pois o caminho pode ser escuro, mas é o caminho.