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6 jul 2011 - 13h20

Profissionalização

A saída de Ênio e Yara é mais um exemplo da necessidade de profissionalização do futebol e, no que nos interessa, do Atlético.

Nenhum negócio que envolve tantos milhões é tratado de maneira amadora, por prossionais de outras áreas que apenas no seu momento de lazer ou descanso se dedicam ao clube por diletantismo.

Vejam o exemplo da fracassada diretoria Atleticana, Malucelli é advogado, o Ênio comanda uma das maiores empreiteiras de Curitiba, Yara é funcionária da Copel, o Ibiapina (que por sinal têm me surpreendido profissionalmente) é dono de uma empresa de segurança e o Geara não sei, talvez seja monge budista ou dono de casa.

Qual o tempo que essas pessoas têm para o Atlético, quanto tempo de suas vidas se dedicaram e preoararam para exercer função de tamanha importância.

É necessário que se deixe a paixão de lado, e promova-se uma mudança estrutural no Estatuto do Atlético.

Creio que a estrutura parlamentarista é um ótimo referêncial para a gestão dos clubes de futebol.

Os sócios deveriam eleger um grupo de sete conselheiro, em chapa ou individualmente. A esse grupo caberia a escolha do Diretor Executivo ‘Primeiro Ministro’, que seria o homem para comandar toda parte administrativa, gerêncial e empresarial do Clube. Ao ocupante desse cargo caberia a escolha de outros profissionais (e não atleticanos apaixonados), para ocupar funções essenciais, tais como:

diretor de futebol: o homem mais importante para a felicidade da torcida, aquele que planeja a médio e longo o time, as contratações, reposições de elenco e a forma de jogar, à exemplo do que faz o Felipe Ximenes no Coxa. É essencial que esse cara entenda muito de futebol. Não precisa ser atleticano, é até melhor que não seja. Ocimar foi mal, não por ser paranista, mas sim por ser mais um amador, sou profissão é de funcionário público, e por não entender o necessário de futebol.

diretor de negociações: nessa função precisa-se de um negociador, com bom trânsito no futebol e profundo conhecimento do valor de negociações. É a função que o Ibiapina vem exercendo hoje, diga-se com muito mais função que o OB.

diretor das categorias de base: precisa-se de alguém que revoluciona as categorias de base e promova suas descentralização para o interior do Estado e do País, funcionando o CT apenas como polo.

diretor de olheiro: isso mesmo, deveria ser contratado alguém para comandar uma rede de olheiros pelo Brasil e pela América Latina

Além destas, muitas outras funções devem ser profissionalizadas: diretor de marketing, assessoria de imprensa, etc.

observações finais:

– toda essa estrutura tem um custo, mas o retorno é garantido. Um jogador revelado, um bom momento que aumente a exposição da marca já torna ínfimo todo valor gasto.

– para Diretor Executivo temos à nossa disposição o melhor do Brasil, MCP. Nenhum outro dirigente promoveu uma revolução tão grande em um time falido, em tão pouco tempo. Faltou-lhe um diretor de futebol competente para não deixa-lo emprestar o ferreira e o Claiton quando o time vivia sua melhor fase, e principalmente, para não deixá-lo demitir o Ney Franco.



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