CT do Caju não é spa, avisa preparador físico

Preparador Riva Carli dita o ritmo da preparação atleticana [foto: JORNAL DO ESTADO/Jonas Oliveira]

O preparador-físico Riva Carli voltou ao Atlético em 1º de setembro. Agora terá a primeira semana “cheia” de trabalho. E o aviso para os jogadores já foi dado. “O que não pode, que eu sempre falo no Atlético ou em outras equipes onde eu trabalhei que tem um centro de treinamento excelente, é que não podemos confundir com spa. Aqui não é SPA, aqui é lugar de trabalho. Então, o atleta tem que trabalhar, descansar, trabalhar e descansar. Esse é o ritmo”, afirmou.

Os jogadores entraram ontem em regime de concentração e só serão liberados após o jogo de domingo, contra o Figueirense, na Arena. Ou seja, ficarão esses dias dormindo, morando no CT do Caju.

“A concentração não é para prender o jogador”, explicou Riva. “Serve para recuperar o jogador da melhor maneira. Além dos treinamentos, o atleta tem que se alimentar e dormir bem. Essa é a segunda parte do trabalho”, comentou. “E também tem a parte de sociabilização. Os jogadores convivem e ficam próximos da comissão técnica. Dá para trocar uma ideia”, declarou.

Riva é conhecido por ser exigente, mas ao mesmo tempo pela amizade com os atletas. No CT do Caju, ganhou o apelido de Jason e Chucky (do filme Brinquedo Assassino). “A pegada é essa. É Jason, é Chucky… Todo mundo trabalhando e tem que ser assim. O cara vem de manhã meio chateado, meio cansadão, mas a gente vai empurrando, o companheiro vai ajudando. O caminho é esse mesmo, não tem outra alternativa”, disse.

O volante Renan confirma a fama do preparador. “Ele pega pesado, mas sabe o que está fazendo. É um trabalho forte, mas a gente sente o resultado dentro de campo”, afirmou o jogador.