O preparador-físico Riva Carli voltou ao Atlético em 1º de setembro. Agora terá a primeira semana cheia de trabalho. E o aviso para os jogadores já foi dado. O que não pode, que eu sempre falo no Atlético ou em outras equipes onde eu trabalhei que tem um centro de treinamento excelente, é que não podemos confundir com spa. Aqui não é SPA, aqui é lugar de trabalho. Então, o atleta tem que trabalhar, descansar, trabalhar e descansar. Esse é o ritmo, afirmou.
Os jogadores entraram ontem em regime de concentração e só serão liberados após o jogo de domingo, contra o Figueirense, na Arena. Ou seja, ficarão esses dias dormindo, morando no CT do Caju.
A concentração não é para prender o jogador, explicou Riva. Serve para recuperar o jogador da melhor maneira. Além dos treinamentos, o atleta tem que se alimentar e dormir bem. Essa é a segunda parte do trabalho, comentou. E também tem a parte de sociabilização. Os jogadores convivem e ficam próximos da comissão técnica. Dá para trocar uma ideia, declarou.
Riva é conhecido por ser exigente, mas ao mesmo tempo pela amizade com os atletas. No CT do Caju, ganhou o apelido de Jason e Chucky (do filme Brinquedo Assassino). A pegada é essa. É Jason, é Chucky… Todo mundo trabalhando e tem que ser assim. O cara vem de manhã meio chateado, meio cansadão, mas a gente vai empurrando, o companheiro vai ajudando. O caminho é esse mesmo, não tem outra alternativa, disse.
O volante Renan confirma a fama do preparador. Ele pega pesado, mas sabe o que está fazendo. É um trabalho forte, mas a gente sente o resultado dentro de campo, afirmou o jogador.