Velhos problemas, novo tropeço
Falhas na defesa, falta de criatividade no meio-campo e sem poder de finalização no ataque. Desde o começo do ano a torcida atleticana sabe quais são os problemas da equipe, que se repetem a cada rodada das competições disputadas pela equipe. Hoje eles voltaram a aparecer.
Em uma tarde ensolarada e com mais um bom público na Arena, o Atlético voltou a decepcionar, jogou mal e empatou por 0 a 0 com o Figueirense, mantendo não só o tabu de nunca ter vencido a equipe catarinense em jogos oficiais no Caldeirão, mas também a crise de estar na zona do rebaixamento.
A partida começou com o Atlético errando muito no seu setor ofensivo, fazendo com que o setor defensivo ficasse sobrecarregado, visto que a posse de bola ficou toda com o Figueirense. Após algumas boas oportunidades perdidas pelo adversário, que trocava passes com muita facilidade na intermediárea ofensiva, chegando sempre próximos à área do Atlético, a partida caiu.
Ambas as equipes passaram a errar muitos passes, apelando para as ligações diretas da defesa para o ataque, e as tentativas de ataque não surtiam efeito. Rodriguinho e Adaílton, a dupla titular do ataque rubro-negro, não conseguiram levar perigo ao goleiro Wilson, restando ao Furacão a alternativa dos chutes de longa distância e das bolas paradas, que não foram bem aproveitados.
Para o segundo tempo uma novidade na equipe, com o retorno de Paulo Baier aos gramados após longo tempo de inatividade. O meio-campista deu um novo gás a equipe, criando boas oportunidades com lançamentos precisos, mas não foi suficiente. Com isso, o técnico Antônio Lopes chamou para o jogo outro jogador que voltava de contusão, o atacante argentino Federico Nieto, para dar maior força ofensiva à equipe.
O Atlético pressionou, tentou e martelou durante aproximadamente dez minutos, tendo oportunidades de gol com Madson, Cleber Santana e uma com Nieto, que errou o chute após belo corta luz de Paulo Baier, mas não conseguiu marcar. Kleberson também foi para o jogo, mas logo após sua entrada Madson se contundiu. O atleta continuou em campo, porém, apenas para manter onze jogadores já que não tinha condições de jogo.
A partida foi se arrastando, o Figueirense encaixando bons contra-ataques, mas nenhuma equipe teve a competência de mandar a bola para o fundo das redes. Pouco antes dos 48 minutos o árbitro trinou seu apito, e vais e gritos de “Timinho” ecoaram pelo estádio.
Agora o Atlético vai em busca da recuperação no confronto direto com o Bahia, em Salvador, na próxima quarta-feira.
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