Sou atleticano de coração, rubro-negro até a morte, mas como torcedor, tenho que admitir que a torcida tem sua parcela de culpa.

Que o presidente Marcos Malucelli foi incompetente em sua gestão, que afundou o Atlético, que se esconde (deixou há muito tempo de frequentar o seu camarote na Arena) e quando se pronuncia, raramente, faz afirmações vazias, tipico de quem não admite sua incompetência administrativa, que, por vaidade insiste em não deixar o cargo antes do final do ano para outra pessoa mais competente para tentar salvar o rubro negro, que o time é fraco, que os jogadores não têm qualidade técnica, que este tal Ibiapina, da mesma forma, é incompetente, isso tudo é sabido, mas o que é de ficar indignado é com o comportamento da torcida rubro-negra que, sob a alegação de ‘apoiar’ o time, não faz protestos com ênfase, com substância e, principalmente, com persistência, limitando-se a dois ou três gritos da arquibancada de ‘raça’ e nada mais.

A torcida rubro-negra deixou de ser aquele exemplo de torcida aguerrida que muito encantou o país e sempre foi objeto de comentários nos meios de comunicação.

Desde a velha e antiga Baixada, esta torcida maravilhosa já encantava a todos, empurrando o time em campo, mas, também, cobrando atitude dos jogadores e principalmente da diretoria, de forma efetiva e eficaz.

O que aconteceu com esse ímpeto atleticano? Por que motivo a torcida rubro-negra se comporta hoje desta forma?

Esse comportamento, com certeza, também esta ajudando o nosso querido Furacão a amargar e sofrer com o abismo da segunda divisão.

Tenho ceteza que seessa torcida não se portasse desta forma omissa em relação a cobranças frente a diretoria imcompetente que está dirigindo o Atlético hoje, o Furacão não estaria na situação absurda que hoje se encontra.

Portanto, a torcida tem sua parcela de culpa, não eximindo, obviamente, a maior parte da culpa a essas pessoas incompetentes que resolveram dirigir o Atlético ao invés de permanecerem em casa, de pijama, assistindo os jogos pela televisão do Atlético, este sendo administrados por dirigentes competentes.