O novo diretor geral do clube, Dagoberto Santos, falou nesta quarta-feira sobre a política de contratações do clube, chegada do uruguaio Juan Carrasco, reforços e os objetivos do Atlético a curto, médio e longo prazo.
“O torcedor pode ficar tranquilo que estamos trabalhando e muito. O tempo está contra nós. Estamos fazendo um trabalho intensivo, já que jogamos a partir do dia 22 e já temos que ter o elenco formado. Haverá novidades, mas no momento oportuno”, garantiu o diretor em entrevista coletiva.
Confira abaixo todos os comentários do diretor:
REFORÇOS
Só divulgaremos nomes de jogadores quando tivermos contratos assinados. É uma política que estamos adotando e será preservada durante a minha gestão.
SALÁRIOS
Sobre os salários, cada um tem o salário que merece, você não pode equalizar todos imaginando que todos são iguais. Todos são jogadores, mas uns tem valores mais que os outros. O que deve ser um fator limitador desse processo é o orçamento do cube. Você não pode gastar mais do q arrecada. Desde que a folha comporte, haverá uma política salarial em que não haja tanto disparate entre o que ganha mais e o que ganha menos.
CONTRATAÇÃO DE CARRASCO
A contração do Juan foi uma escolha entre alternativas. Cogitamos algumas aqui do Brasil, mas dentro do nosso padrão orçamentário. Tivemos um fator limitador, que foi o nosso orçamento. Não vamos inflacionar, não vamos cometer loucuras ou entrar na mesmice de alguns clubes de pagar salários acima daquilo que podem cumprir. A segunda tônica foi a competência reconhecida de alguém que tem experiência internacional e que vai contribuir no Brasil.
CHEGADA AO ATLÉTICO E OBJETIVOS
Convivi com o Petraglia durante muitos anos no Clube dos 13, cada um representando sua entidade e vejo essa maneira visionária de ser diferente e inovar, e mostrando ao futebol que é possível ser mais do que cair na mesmice ou em paradigmas ultrapassados que comprometem o futuro do clube. O Petraglia consegue transformar visão em ação e isso foi um dos motivos que me trouxe ao Atlético, independente do projeto em si, que é muito desafiante. O objetivo a curto prato é trazer o Atlético novamente à divisão de elite do futebol brasileiro. A médio, posicionar o Atlético entre os verdadeiros protagonistas, afastando do grupo dos coadjuvantes. E, a longo prazo, disputar um torneio mundial.
REFORÇOS
A pergunta é boa, porém, deve ser dirigida ao Carrasco. Ele vai analisar o elenco, identificando as posições em que ele sente necessidade de buscar no mercado e nós estaremos buscando aquilo que for necessário para atender o pedido do treinador. Não dependera só dele, mas de toda a comissão técnica e diretoria. Obviamente estamos num trabalho intensivo de olhar o mercado e vê quem tem disponibilidade, mas não vou sair contratando jogadores que o técnico entenda que não seja necessário.
LOCAL DOS JOGOS
Esse é um assunto que o Mário (Celso Petraglia) está cuidando pessoalmente.
MORRO GARCÍA
Tudo vai depender da avaliação do treinador, se há interesse em manter ou não o atleta. Se houver, ele será mantido. Se não, será aberta a negociação.
RECADO AO TORCEDOR
O torcedor pode ficar tranquilo que estamos trabalhando e muito. O tempo está contra nós. Estamos fazendo um trabalho intensivo, já que jogamos a partir do dia 22 e já temos que ter o elenco formado. Haverá novidades, mas no momento oportuno.
ESTRUTURA
É importante vocês entenderem a estrutura organizacional. Sou o diretor geral, que envolve diretorias administrativa, financeira, marketing e comunicações, futebol profissional e de formação que é uma inovação que estamos trazendo aqui, fruto da minha experiência em outros clubes de separar essas duas estruturas porque implica em profissionais com perfis diferentes. Se uma cuida do presente e do dia a dia, a atividade de formação cuida do futuro do clube. Ainda temos uma assessoria jurídica e uma assessoria de relações internacionais. Eu vou estar envolvido em tudo. A responsabilidade do resultado de cada uma dessas áreas é minha. Porém, darei autonomia pra cada diretor exercer sua função para somar e ajudar como elemento facilitador. Tenho uma postura de trabalhar pra baixo, eu não trabalho pra cima. Tento resolver os problemas de cada um individualmente em suas áreas de atuação.
BASE
A base não é a solução para o Atlético. É a solução do futebol brasileiro. Se um clube que não encara a base como a sobrevivência em termos de futuro, está no caminho errado. O Atlético tem um investimento em infraestrutura de base diferenciado. Se existe alguma coisa que eu gosto de fazer em toda a estrutura é privilegiar a base.