5 mar 2012 - 18h23

Atlético terá apoio de rubro-negros em São Luís

“Oh Rubro-Negro, eu te digo
Nesta campanha estarei sempre contigo
E cantaremos de coração
O tempo todo incentivando o Furacão
Não importa a partida
Que você disputará
Eu te sigo em toda parte
Cada vez te quero mais!”

No embalo da música entoada pela torcida atleticana e que estampa a mais recente campanha institucional do Atlético Paranaense, torcedores rubro-negros estão se preparando para a estreia do Furacão na Copa do Brasil, marcada para quarta-feira (7), contra o Sampaio Corrêa, em São Luís, no Maranhão.

É o caso dos atleticanos Jacob Baulhout Junior e Dirceu Bagatelli Junior, que viajam há quase 20 anos para ver o Furacão pelo Brasil e América Latina. Juntos, eles vão embarcar amanhã, às 19h50, para acompanhar os primeiros passos do Atlético no torneio nacional. Aliás, Jacob esteve na partida entre as equipes em 2010, pela mesma competição. “Já estive lá quando o Atlético empatou em 1 a 1. Embora pequeno, o estádio é bem organizado e tem uma boa visualização do jogo. Comprei minha passagem no dia 16 de dezembro, quando saiu a tabela da Copa do Brasil”, conta Jacob, mais conhecido como Juninho Madeira.

Por outro lado, Dirceu vai acompanhar pela primeira vez uma partida do Atlético no Maranhão. Ele, que viajou para ver o Furacão pela primeira vez em 1995, no jogo decisivo contra o Mogi Mirim pela série B daquele ano, encara com ansiedade a jornada. “A expectativa de ver o Atlético fora de Curitiba é sempre grande, afinal, não é sempre que o time joga no Maranhão e também por se tratar de uma viagem diferente a ansiedade é maior do que comparada a alguma cidade próxima de Curitiba”, relatou.

Jacob e sua ida a São Luís em 2010: lembranças e muitas emoções na bagagem [foto: arquivo]

Jacob e Dirceu vão enfrentar aproximadamente quatro horas de voo, sendo duas até Brasília e outras duas até chegar a São Luis. Além de toda a expectativa acerca da estreia, o jogo contra o Sampaio Corrêa também é encarada com otimismo. “Quando se fala em assistir jogos do Atlético, não importa aonde for, a expectativa é sempre boa. Meu amor pelo Furacão vai muito além de qualquer distância ou resultado. Mas dessa vez acho que voltaremos classificados para a próxima fase”, destacou Jacob.

Torcida de cá, torcida de lá

Se o Atlético vai contar com o apoio de rubro-negros que se deslocarão de Curitiba, o mesmo pode se dizer dos torcedores que moram em São Luís e prometem apoiar o Furacão. O maranhense David Martins, 23 anos, comprou o ingresso na tarde desta segunda-feira (05) no Estádio Nhozinho Santos. Fã de Paulo Baier, o estudante de Direito começou a torcer pelo Atlético na final da Libertadores em 2005. “Até aquele dia não gostava de futebol, mas quando olhei aquela bela camisa rubro-negra e vi a magia da torcida vibrando com o time em campo, foi o suficiente para começar a gostar”, conta.

David lamenta que só pode acompanhar o dia a dia do clube através da internet. “Se não fosse pela internet eu não teria praticamente informações do meu time, pois os maiores veículos em âmbito nacional não falam muito do Atlético. Por este motivo, tive que virar um ‘curitibano’ sem estar perto da torcida e do clube. A sorte foi ter encontrado a Furacao.com, que hoje é minha maior fonte de informação do clube, mantendo-me completamente a par do dia a dia do Atlético”.

David não esconde a ansiedade e motivação para a partida de quarta-feira. “Espero assistir um grande espetáculo de futebol, muito embora tendo ficado um pouco decepcionado com a ausência do Paulo Baier, meu ídolo. Mas acho que o time está bem entrosado com a formação tática proposta pelo Carrasco, que me motiva muito para ver o jogo”, resumiu.

A mesma situação acontece com o atleticano Abraão Costa Leite Filho, de 19 anos, que também estará nas arquibancadas do Nhozinho Santos para torcer pelo Furacão. “Amanhã comprarei meu ingresso e verei meu time do coração. Não posso perder essa oportunidade. Espero que o time vença e que em breve possamos estar novamente na Libertadores”. Abraão começou a torcer pelo Atlético depois que o time foi Campeão Brasileiro em 2001. “Foi paixão à primeira vista. A torcida me chamou a atenção e foi muito emocionante ver aquilo tudo. Minha família não costuma acompanhar futebol e acham diferente eu torcer pelo Atlético, já que aqui a maioria torce para times do eixo Rio-SP”, conta.

Com o sonho de conhecer Curitiba e claro, a Arena da Baixada, Abraão poderá, enfim, ver de perto o Furacão na noite de quarta-feira. Ao lado de Jacob, Dirceu e David, eles serão a voz da torcida nas arquibancadas, representando a nação atleticana espalhada pelo Brasil e pelo mundo.



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