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Um relatório da Fifa e obtido pelo jornal Folha de S. Paulo aponta que a entidade máxima do futebol avalia como situação de risco o andamento de obras de cinco dos estádios sede para a Copa de 2014. A Arena da Baixada é um dos estádios citados pela reportagem publicada no jornal hoje. Contudo, de acordo com as informações, a classificação da sub-sede de Curitiba é de ‘baixo risco’.

O relatório foi realizado com base em informações fornecidas pelas empreiteiras responsáveis pelos estádios e comitês das cidades sede, além de visitas técnicas. A Arena da Baixada foi avaliada como a segunda obra com menor percentual de conclusão, 12%, atrás apenas de Porto Alegre, com 4%. Um e-mail (obtido pela reportagem do jornal) do consultor especial da Fifa para estádios, Charles Botta, destinado ao presidente da entidade, Joseph Blatter, e ao secretário geral do evento, Jérôme Valcke, datado de 4 de maio, ressalta, no entanto, a comemoração de que “finalmente Porto Alegre e Curitiba iniciaram [as obras]”.

A definição da Arena da Baixada como estádio sede dos jogos da Copa do Mundo aconteceu ‘no apagar das luzes’, após especulações de que a Federação Paranaense de Futebol e outros clubes poderiam indicar um ‘plano B’ para a construção de uma nova Arena sem injeção de dinheiro público e contando com o aval de um ‘investidor estrangeiro’.

Depois da indicação, o Atlético negociou com os governos municipal e estadual apoio financeiro para execução das obras, culminando na cessão de potenciais construtivos em Curitiba como garantia do empréstimo financeiro junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento.

Em fevereiro, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, visitou a obra e mostrou-se tranquilo em relação ao projeto e ao prazo. “Dos R$ 400 milhões que o BNDES dispõe, o Atlético vai lançar mão de apenas R$ 120 milhões. Com as garantias do governo do Estado e da prefeitura, não teremos qualquer problema no decorrer do processo e aos prazos”, ressaltou.