Leandro Saboia

A torcida atleticana ainda não se acostumou com o método de trabalho do técnico Ricardo Drubscky. Em duas oportunidades durante a partida contra o Criciúma, neste sábado (18), o treinador foi chamado de “burro” pelos torcedores.

A primeira vez que o público apupou Drubscky foi na entrada de Paulo Baier no jogo, aos 19 minutos da segunda etapa. Apesar de ter gritado o nome do maestro minutos antes, a torcida não concordou com a saída de Elias, que fez um ótimo primeiro tempo.

Minutos mais tarde, quando Felipe saiu para a entrada de Marcelo, o mesmo coro soou das arquibancadas, demonstrando a desconfiança do torcedor rubro-negro com o trabalho do seu atual treinador.

Na entrevista coletiva concedida após a partida, Drubscky tratou de justificar suas ações:

“O Paulo Baier deu mais vida à equipe, o Elias é um jogador que está vindo de um tempo sem jogo e está precisando de mais tempo de trabalho. Ele veio, se machucou, ficou uma semana sem treinar, então assim… é um jogador qualificado tecnicamente, um jogador com uma perna esquerda, uma visão de jogo, fez umas bolas, umas invertidas de bola muito bacanas, mas ele é um jogador que não fecha um jogo, não faz noventa minutos”, disse.

O técnico encarou com naturalidade e bom humor as críticas da torcida:

Eu até quero fazer, aproveitar Jairo e dizer que eu aceito o ‘burro’ da substituição do Elias, mas não aceito o ‘burro’ da substituição do Felipe, porque o Felipe pediu pra sair, ele se machucou. Então estou com um crédito aí com a torcida, eu posso errar uma próxima substituição que eles não vão poder me chamar de ‘burro’, concluiu.