Confira a análise tática do São Caetano
Neste sábado (03), o Atlético vai até São Caetano do Sul para enfrentar o Azulão, onde uma vitória pode deixar o Furacão muito perto da Série A. Rubro-Negro e São Caetano reeditaram a final do Campeonato Brasileiro 2001 e o jogo terá mais uma vez a cara de final em para isso, a torcida promete invadir o Anacleto Campanella.
Ailton Silva, treinador do São Caetano, vive momento delicado e teve a sua permanência no cargo condicionada a vitória diante do Furacão. O treinador do Azulão contará com o retorno do zagueiro Wagner e do meia Marcelo Costa, que cumpriram suspensão automática no confronto contra o Vitória. O desfalque certo para o confronto diante do Furacão é a ausência do zagueiro Gabriel, que recebeu o terceiro amarelo contra o Vitória.
A única certeza de Ailton é de como será montado o sistema defensivo. Apenas a zaga, os volantes e o meia Eder têm presença garantida. Ailton vai usar o mesmo 4-4-2 que utilizou nos últimos jogos do Azulão.
Já pelo lado do Furacão, Drubscky terá a ausência de Cleberson na zaga e, com isso, Luiz Alberto está mantido como titular ao lado de Manoel. Sendo assim, o comandante rubro-negro repetirá a equipe que começou diante do Guaratinguetá.
Estatísticas
São Caetano: Como mandante, o Azulão tem um aproveitamento de 60, 41%, com oito vitórias, cinco empates e três derrotas. O Azulão conseguiu marcar 21 gols no Anacleto Campanella e sofreu apenas 12 gols.
Atlético-PR: O Furacão tem um aproveitamento de 52,08% como visitante, com oito vitórias, um empate e sete derrotas. O Atlético marcou 28 gols como visitante e sofreu 19 gols.
Escalações:
São Caetano: Luiz; Samuel Xavier, Eli Sabiá, Wagner e Diego Correa; Augusto Recife, Moradei, Marcelo Costa (Pedro Carmona) e Eder; Danielzinho (Leandrão) e Somália (Geovane)
Técnico: Ailton Silva
Atlético-PR: Weverton; Maranhão, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Elias e Henrique; Marcelo e Marcão.
Técnico: Ricardo Drubscky
Fique de Olho: O principal cuidado da zaga atleticana passará pela marcação eficiente nos meias Éder e Marcelo Costa, além de muito cuidado com Danielzinho, que é um atacante rápido e que faz jogadas pelos lados da área e rola para trás a bola para o arremate de Éder.
Caminho da Vitória: Marcelo e Maranhão serão fundamentais para a vitória do Furacão. As jogadas nas costas do Augusto Recife, que sempre deixa brechas e é limitado demais na marcação (já recebeu 11 cartões amarelos), além disso, Marcelo poderá explorar a sua velocidade sobre Wagner e Diego Correa.