Atlético teve média de público superior à do Paraná

Com as obras da Arena da Baixada visando à Copa de 2014, o Atlético iniciou a temporada em busca de um lugar para mandar seus jogos da Série B em Curitiba. Depois de alugar a Vila Capanema para os jogos do Campeonato Paranaense e para a partida contra o Barueri, o Paraná Clube decidiu fechar as portas de seu estádio ao Furacão, que já não contava com a possibilidade de jogar no Couto Pereira.

Sem alternativas na capital, já que a CBF exigia uma capacidade mínima de 10 mil lugares para o Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro passou a mandar seus jogos no Caranguejão, em Paranaguá.

Mesmo com o time jogando a cerca de 100 quilômetros de casa até a 20ª rodada e passando por um mau momento na competição durante o primeiro turno, o torcedor atleticano sempre se fez presente no estádio, inclusive nos jogos durante a semana.

A partir da 22ª rodada, em setembro, quando o Atlético finalmente voltou a jogar em Curitiba após ter instalado arquibancadas tubulares no Ecoestádio, a nação rubro-negra compareceu e apoiou ainda mais o Furacão em busca do acesso à Série A.

E a presença do torcedor, mesmo nos momentos mais difíceis, foi fundamental para que o Atlético pudesse manter a escrita de jamais ter ficado atrás do Paraná Clube na média de público em competições nacionais. Apesar da boa campanha no primeiro turno e de ter atuado em casa em todos os seus 19 jogos como mandante, o Tricolor encerrou a Série B com média de 3.296 torcedores nas arquibancadas.

Já o Furacão, apesar da capacidade reduzida do Ecoestádio e de ter jogado em Paranaguá por um longo período, demonstrou mais uma vez a força de sua torcida e contabilizou uma média de público de 3.322 torcedores por jogo. Foi a nona melhor média de público entre os 20 participantes da Série B. O Vitória foi o time que mais levou torcedores aos seus jogos e o Ipatinga foi o que teve a pior média: apenas 330 torcedores por jogo.

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