Rafaela Gabardo

Após um final de ano feliz, com o retorno à elite do futebol brasileiro, o Atlético tem ainda outra batalha. Na próxima sexta-feira (7/12), treinador, auxiliar técnico e até jogador do Rubro-Negro serão julgados em sessão da Quarta Comissão Disciplinar, a partir das 13h, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O julgamento acontecerá devido à ocorrências do último jogo da Série B, diante do Paraná, no dia 24 de novembro.

O árbitro da partida, Edivaldo Elias da Silva, relatou o atraso na entrada do Furacão em campo. Silva informou que a equipe só entrou às 16h20, hora em que o jogo deveria começar, mesmo ciente de que deveria entrar dez minutos antes da partida, devido à execução dos hinos. A partida começou às 16h26. Caso condenado, o Atlético pode pagar uma multa que vai de R$ 10 mil a R$ 100 mil. A procuradoria atribuiu ao treinador Ricardo Drubscky a responsabilidade pelo atraso pelo desejo de saber dos resultados de outros jogos que lhe interessavam na última rodada. A pena para Drubscky pode ser de seis a 12 jogos, além de multa que pode chegar a até R$ 100 mil.

A súmula da partida ainda relata que o auxiliar técnico do Atlético, Alberto Valentim, foi expulso de campo aos 35 minutos do segundo tempo por dirigir ao camisa 10 paranista Lúcio Flávio palavras como “safado, sem vergonha, filho da…”. Alberto pode pegar suspensão de um a seis jogos e levar multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

Além da comissão técnica, o lateral Pedro Botelho também será julgado. De acordo com a súmula, aos 46 minutos do segundo tempo, Botelho atingiu o jogador adversário Alex Alves “com um carrinho frontal, na altura do tornozelo, na disputa de bola, com uso de força excessiva”. Se condenado, o jogador pode pegar de uma a seis partidas de suspensão a serem cumpridas no próximo ano em competições nacionais.

Com informações do site Justiça Desportiva