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5 jan 2013 - 11h44

Devagar com o andor, Leonor

Constato, neste sítio, o inconformismo dos colegas com a ausência de reforços neste início de temporada.

A preocupação é justa, mas tem que ser vista com cautela antes de se atribuir omissão à Diretoria.

Reforçar, mas contratando quem? Se nos propusermos sugerir, nos depararemos com a dificuldade.

Contratar atletas do nível de Fernandão, Henrique, Adriano goiano… não é reforçar. É superpovoar o elenco. Gerson Magrão, que se especulou , não acrescentaria nada, como os antes relacionados.

Novas contratações como as de João Paulo, Pedro Botelho, Elias (produzirá muito mais este ano fazendo a pré-temporada), Maranhão, como ocorreu no final do 1º. Turno da Série B, estas sim, significam reforço.
Bolívar, 4º. zagueiro do Inter, é um atleta dessa qualidade. Noticia-se o interesse mas veja-se o impasse. Ele está deixando o Inter por não aceitar a reserva. Se viesse, ou vier, então, exigirá ser titular, o que implicaria em banco para Cleberson. Inconcebível, descarte-se-o.

Elson, centroavante do Corinthians, jogou pelo Vitória no 2º. Semestre, uma ótima opção. Contratação cara mas, se possível ao Vitória ano passado, não vejo como não possa o Atlético, muito mais pujante (quanto a importância de um bom centroavante, tome-se exemplo os coxas ano passado em relação ao Deivid. Não o tivessem contratado, seria hoje tri do rebaixamento).

Analisemos as contratações dos clubes do eixo. Afora Montilho, pelo Santos, e Alexandre Pato pelo Corinthians, nenhuma contratação de impacto. No Botafogo, por ex., Anderson Aquino o principal nome. No Flunimed, Wellington, do Resende/RJ. No São Paulo, Aloisio, do Figueirense.

E nas contratações de vulto acima citadas, analisemos. Alexandre Pato, 40 milhões, uma fortuna por um atleta que até agora mostrou apenas ser um grande engodo. Blefe que começa no nome. Natural de Francisco Beltrão, onde viveu sua infância, deveria ser Alexandre BELTRÃO. Pato, até agora, só quem o contratou.

Na sua carreira, de bonito apenas aquela condução de bola no ombro naquela final do campeonato mundial de clubes contra o Barcelona. Os gaúchos (imprensa, principalmente) valorizaram mais aquela “embaixadinha com o ombro” do que o gol do Gabiru, conluiaram um “lobbi” com empresários, e otários italianos pagaram uma fortuna ao Inter. Lembra em tudo aquele Foquinha do Cruzeiro que uma vez conduziu a bola no nariz e foi vendido por uma fortuna para a Italia, me parece ao próprio Milan. Passados dois anos veio emprestado gratuitamente ao Paraná Clube e nem aí serviu.

Numa comparação até mais plausível, podemos até dizer que o Alexndre Pato é o Morro Garcia do Milan (bem feito para os corintianos)

Mas a Diretoria vacilou, no meu modo de ver, em relação ao Maranhão e ao Luiz Alberto. O 2º. estava fácil permanecer (foi muito importante na reta final substituindo ora Manoel, ora Cleberson), e o primeiro não acredito muito difícil. Muitos gols importantes e decisivos originados de cruzamentos seus.

Concluo, então, que se não está fácil contratar – e não está, mesmo, no nível de João Paulo, Botelho, Elias…, melhor investirmos e insistirmos com atletas da base. Insistir, sim, vide o exemplo de Marcelo após aquele jogo com o Vitória no 1º. Turno.

Um alerta, senhores torcedores. O campeonato paranaense tem sido traiçoeiro. Tem servido apenas para queimar jogadores, nunca para revelar, e isto por culpa de nós impacientes torcedores. Se o time vence o Apucarana ou o Rio Branco por 4 ou 5 a zero, não fez mais que a obrigação. Se empata ou vence com dificuldade, lá vem as vais e ninguém mais presta.

Constatem que no Gaúcho e no Paulistão, os grandes também estão seguidamente a tropeçarem em clubes do interior. Não podemos uma vez mais cair na cilada do campeonato estadual. Principalmente nesta fase em que participaremos com o Sub-23.



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