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21 fev 2013 - 13h23

Jogo de cartas, mas não marcadas

Como acontece em qualquer jogo de cartas, sempre tem aquela jogada para tentar driblar o oponente e sair ou se safar de uma derrota. As coisas este ano para do CAP e principalmente para o lado do torcedor atleticano estão bastante tumultuadas e incompreensíveis pela atitude dos nossos dirigentes de colocarem o grupo principal em concentração permanente no CT do Caju, sem ao menos os testarem no paranaense. Sei que venceram o Marbella Cup e não temos culpa se os times europeus mandaram os seus grupos reserva para o torneio e nem se o paranaense, financeiramente não é atrativo a cúpula atleticana. Dessa aventura em terras européias o que valeu, foi o conhecimento tático mais aprimorado, pois hoje o futebol europeu está a anos luz do nosso brasileiro. Só que assistir a um grupo de jovens promessas serem novamente queimadas pela simples falta de planejamento adequado do nosso Departamento de Futebol que vem de anos cometendo estes erros. É de entristecer os corações rubros negro.

Não vou aqui comentar sobre nossos adversários, pois cada um na sua, o que se viu no jogo contra o Jotinha, foi triste, não pelo futebol, mas pela situação que os garotos foram colocados perante a torcida. Vaias e mais vaias no decorrer da partida, ouviram também gritos dos nomes dos jogadores do grupo principal e assim por diante. Tenho consciência que neste time tem muita ferida jogando, que pelas oportunidades que tiveram já deveriam estar bem longe do CAP, mas tem jogadores que merecem o respeito e tem um potencial grandioso, que se bem trabalhados, nos irão render muitos títulos no futuro e com apresentação de um futebol invejável. Os nomes todos já conhecem nem vou citar para não cometer o erro de deixar de fora um destes nossos novos talentos, quantos as feridas, estes também já são bem conhecidos e nem no banco deveriam ficar.

E tudo esta culminando para que a mídia local nos detone com reportagem duvidosa, maliciosa, sem verdade e com um único propósito verdadeiro. Nos derrubar perante a opinião pública.

A poucos dias li uma reportagem, se bem que a credibilidade do jornaleco que a publico é bastante duvidosa, e nem os seus queridinhos da cidade acreditam muito neles, mas segundo a reportagem, o Rafael Schmitz está desgostoso com o CAP por estar sendo exilado dentro do clube, sem o direito de nem almoçar com os demais jogadores. Para mim quem acusa tem que provar e pela gravidade da reportagem acredito que o CAP deveria exigir do jornaleco uma retratação sobre o caso e até provas do que escreveram pela responsabilidade absoluta do jornaleco é no mínimo do reporte que criou o texto e o publico sem o mínimo pudor. Porque até que se prove o contrário, o CAP neste momento para preservar a sua integridade como instituição responsável e cumpridora de suas obrigações deve uma satisfação aos torcedores e oportunamente começar a acionar judicialmente os nossos desafetos. Em relação ao torcedor, ele fala e escreve o que vê em sua frente e não inventa historias como o caso Rafael Schmitz.

O momento é delicado devido à guerra do CAP x mídia local, e por estes motivos temos que ter o cuidado de exigir destes nossos inimigos o respeito, pois até na guerra existe ética e respeito pelo inimigo aprisionado.

Não quero aqui fomentar mais uma discórdia entre impressa e CAP, só que deixarem nos escangalhar como ficam fazendo sem a mínima ética e respeito ao CAP, então é melhor a gente abrir a caixa de ferramentas e começar a distribuir bordoadas.

O CAP é um dos clubes mais antigos do estado e do país, tem suas tradições, foi no passado e será no futuro próximo um ícone do futebol brasileiro, pela ousadia de ter o primeiro estádio brasileiro com teto retrátil do Brasil, assim planejado. Portanto não somos qualquer um para ficarem nos jogando na vala comum, e até um time de menor expressão também tem que ser respeitado pela sua grandiosidade de sobreviver em um futebol cada vez mais capitalista e menos apaixonante.

A pergunta que deixo para ser respondida em tempo oportuno. Até quando iremos ver estas hienas nos atacarem e não fazermos nada para calar a boca delas e nos respeitarem de volta?

Espero que os nossos dirigentes também fiquem indignados e promovam uma ação de retratação contra a mídia inconformada, das mentiras criadas pela perda de capital, por ser o CAP que da a eles a oportunidade de vender jornal. Já que outros da capital só fazem factóides para tentar chegar aos pés da CAP. E quanto ao pessoal do sub 23, eu a partir de hoje irei apoiar e não criticar, pois sábado vi que é fácil criticar, mas que é muito difícil de entender os pensamentos dos nossos dirigentes, que acabam colocando as futuras promessas do clube em situação delicada. O apoio será irrestrito, do jeito que for daqui para frente. Pois a culpa não é deles e sim de quem planeja o futebol atleticano. Se é que existe está pessoa atualmente no CAP?



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