4 jun 2013 - 12h08

Drubscky compartilha falhas defensivas com time inteiro

Os seis gols sofridos pelo Atlético em três rodadas do Campeonato Brasileiro não devem ser debitados apenas na conta dos zagueiros. A avaliação é do técnico Ricardo Drubscky. Para ele, todo o time tem a responsabilidade pelas falhas defensivas, principalmente nas bolas paradas. Nos seis jogos do time principal em 2013 – três pela Copa do Brasil e três pelo Brasileirão – foram oito gols sofridos. Quatro deles ocorreram após cruzamentos de falta e escanteios – dois contra o Flamengo, um contra o Cruzeiro e um contra o América-RN.

“Levamos três gols de bola parada (no Brasileirão), quatro com o do Fluminense (de pênalti. Hoje (contra o Flamengo) estava todo o time dentro da área, então a gente não pode falar da defesa. Temos que falar da equipe. O lance de bola parada não é um lance de defesa, é da equipe”, argumentou Drubscky. “E a maneira como tem sido esses gols. No gol do Dedé (Cruzeiro) a bola entrou andando. Hoje o Marcelo Moreno fez o gol agachado. Quer dizer, acontecem muitos gols bizarros. O time estava posicionado”, declarou.

No 2º gol do Flamengo no sábado – empate por 2 a 2 – uma das falhas defensivas do Atlético é cometida pelo centroavante Marcão, que erra o chute dentro da pequena área e entrega a bola ao adversário. No 1º gol do time carioca, na mesma partida, quem falha é Éderson, deixando Marcelo Moreno completamente livre para cabecear agachado.

Contra o Cruzeiro, porém, o 2º gol do adversário teve grande contribuição da defesa atleticana. Após chutão, o zagueiro Manoel furou o cabeceio. Dentro da área, o volante Derley, improvisado como lateral-direito, e o zagueiro Cleberson se atrapalharam e entregaram a bola para Luan.

Apesar da frustração de dois empates como mandante, Drubscky destaca os pontos positivos do time. “É o terceiro jogo que o Atlético faz por merecer vencer e não consegue. Não é desesperador. Não é para começar encontrar problemas onde não existem”, avaliou. “Essa questão da bola parada temos que estar mais atentos. E temos que estar mais amadurecidos em campo para suportar a pressão”, disse. “Vejo muitas coisas boas da equipe. Estamos buscando o gol toda hora, usando os dois flancos e compactados”, analisou.

Para o treinador, a previsão é que o Atlético não sinta tanto o peso do mando de campo no Brasileiro. “Por ter um padrão de jogo, um formato de jogo, o time não se abala. Se sente à vontade dentro ou fora de casa. Espera que assim continue”, afirmou.



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