Separando as coisas
Estamos passando por um período difícil e compreendo o esforço da Diretoria em construir um estádio moderno, em projetar um Atlético para um futuro com uma infraestrutura espetacular.
Mas é preciso separar as coisas:
– Temos a gestão sobre os empreendimentos do Atlético, o qual as duras penas estão se concretizando, com sacrifício do Clube e sacrifício dos seus torcedores, principalmente dos sócios pagantes que não deixam de contribuir por considerar que será um bem maior no futuro.
– Outra coisa é a gestão do futebol, onde creio que somos o clube com maior número de jogadores no Brasil, porém, quantidade não significa qualidade. Contratamos vários jogadores, alguns repatriados da Europa e outros cantados em verso e prosa como grande contratação. Essas contratações não vingaram e nem no banco de reserva permanecem, o que me leva a crer que são de baixíssima qualidade.
– Outra separação é em relação ao comando técnico do Atlético e ao Ricardo Drubscky. O que vemos é uma caricatura de time sem tática nenhuma, o jogo com o Grêmio foi sofrível.
Está na hora de se corrigir esse rumo porque já estamos novamente entre os rebaixados, e a desculpa que não tiveram tempo para treinar não se aplica, o time que mais teve tempo para se ajustar é o Atlético podendo entrar para o Guiness Book, e como dizem se concentração ganhasse jogo o time da penitenciária seria campeão.
No próximo domingo vamos jogar o Atletiba e não podemos sequer ter outro resultado senão a vitória, ganhando com propriedade, caso contrário o Atlético tem que mudar imediatamente o comando técnico, e dispensar jogadores que só estão inchando as despesas do clube.
Paciência tem limite e persistir nos erros sem tomar decisões é burrice!