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5 ago 2013 - 21h42

Um pouco de 1979

Iniciamos o ano de 1979 com um verdadeiro desmanche, Tobias, Dionísio, Gilberto, Gerson Anderotti, Ziquita, Edu, e os coxinhas enrustidos Aladim e Dreyer não faziam mais parte do elenco. Hoje em dia parece pouco, mas naquela época as contratações e dispensas eram muito menores que nos dias de hoje. Permanecem no elenco Lazinho, Oliveira, Flavinho, Paulinho Carioca, Paulinho Bolivar, mais alguns e o Grande Rota. Roberto mais experiente retornava ao gol depois da devolução do empréstimo de Tobias. Chagam as apostas Augusto, Sarandi, Lance (que após um ano de suspensão retornava ao futebol) e a volta para casa do clássico zagueiro Alfredo que ficou no México por dois anos, (neste país além de jogar pelos campos astecas, atuava como manequim de foto novelas mexicana. Jogou pouco no seu retorno, falhou em um ATLEtiba a noite e compunha o grupo pensando em ser técnico, no ano seguinte é efetivado no cargo e ficou marcado como o técnico do Atlético no torneio da morte). Era muito pouco ainda, foi então que a maior contratação da história até aquele momento se realizou, Nivaldo e Didi foram contratados junto ao Grêmio Maringá. Depois de muito sucesso no norte do estado e com o título de 1977 do estadual pelo GEM, a dupla chega a Curitiba em 1979 como a grande esperança de títulos para a nação atleticana. A estreia da dupla foi numa quarta a tarde na Antiga Baixada, casa cheia e muitos engravatados, a iluminação do Joaquim Américo viria na sequencia, e o jogo foi um show, não me lembro quem era o adversário mais o placar e aquele jogo nunca saíram da minha cabeça, 5×0. Didi já é falecido, era um craque, mas devia ser um jogador problemático, não ficou muito tempo no Atlético, diferente de Nivaldo que jovem e talentoso, depois de encerrar a sua carreira sendo 3 vezes campeão e ter feito parte sendo fundamental na campanha de 1983,se tornou um grande torcedor rubro-negro. Com um time em formação terminamos o estadual em terceiro, e logo na sequencia iniciamos o nacional no segundo semestre.

Neste ano o torneio era composto por 94 times , onde a “ARENA” ia mal, um time no nacional. Na primeira fase um regulamento esdrúxulo em que alguns grupos classificavam 8 times e outros grupos apenas 4. Entraram ainda na segunda fase 12 times de São Paulo e Rio mais o campeão e vice de 1978. Na primeira fase do grupo do Atlético, destaque para o empate no jogo de estreia contra o Internacional e a vitória sobre o Grêmio com um gol de Rota. Na segunda fase, formam novamente o grupo o Atlético e o Internacional, e no jogo outro empate. O Atlético se classificou em segundo e foi forte para a terceira fase. Primeiro jogo seria contra o Vasco. “Anos antes de 1979, época em que existiam os pontas ofensivos, o Atlético formou um jogador carismático que jogou do infantil até o profissional, seu apelido era Katinha, foi o sucessor de Buião e sucedido por Paulinho Carioca. Os garotos atleticanos desta época, quando compravam camisa do Atlético na Fedatto ou Janjão pediam a 7 por causa de Katinha. Pertencia a uma safra de pratas da casa que tinha Lotti, Evans e Flavinho e por causa de uma carência de títulos, estes jovens jogadores sofriam com a pressão do alambrado colado da Baixada. Com a chegada de Paulinho Carioca, Katinha ídolo da geração de atleticanos do fim dos anos 70, é emprestado para o Avai Sc, faz um maravilhoso campeonato catarinense e é repassado ao Vasco da Gama para a disputa do nacional. Vira destaque no Rio de Janeiro e se firma como titular”. Voltando ao jogo da terceira fase contra o Vasco, o Atlético poderia fazer com que Katinha não jogasse por causa do contrato de empréstimo, Hélio Alves técnico e supervisor é questionado, “O Atlético vai exercer o seu direito de fazer com que Katinha não jogue? “ – Hélio Alves responde nas rádios, não vou fazer isso, ele é a atração do jogo”. No dia da partida em um domingo a tarde, entra o Vasco todo poderoso em campo com dois jogadores titulares da recém Copa da Argentina em 1978, Leão e Roberto Dinamite, e qual era jogador que os mascotes atleticanos e os jovens dentro do campo cercavam e pediam autógrafos? Katinha, ele era o “cara do jogo”. Na partida, o Atlético sai na frente com Paulinho Bolívar de cabeça e Wilsinho empata para o Vasco. Após este jogo o Atlético parecia conformado com a boa campanha já chegando ao fim do ano e não se classifica para a fase final, mas fica o registro que o Internacional foi o campeão invicto de 1979 e não venceu o Atlético nos 2 confrontos que teve neste campeonato, e que o vice Vasco da Gama, também não venceu o Furacão.

Maior negociação do futebol paranaense, jogador Nivaldo faz uma linda história no clube por 8 anos, o zagueiro mais clássico da história do Atlético campeão de 1970 Alfredo se aposentando, a aposta Augusto estreia dando certo e seria ele o responsável pela negociação do casal 20 mais a frente e um prata da casa ídolo, que jogando no Vasco deu autógrafos aos garotos atleticanos. Isto foi um pouco de 1979.



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