Anos e anos se passando e o prazer em assistir nosso Furacão se tornava cada vez menor, a vontade de sair com os amigos assistir a um jogo quase não existia mais, e assim estava o Atlético, sem nem mesmo ser chamado de Furacão.

Os anos de luta em que ‘vencemos’ nada mais eram do que ilusões de conquistas, manter-se em uma Série A era tido com uma vitória, nós estávamos tão acostumados com essa falsa ilusão de Furacão que não percebíamos que a queda, em 2012, era necessário, o momento era crucial para a volta do temido Furacão que tanto amamos.

Não era de se acreditar nesse retorno nas dificuldades que o clube passava, o momento era de dificuldades, sem seu estádio, seu Caldeirão, a Arena, a qual está ainda hoje em reformas para a Copa do Mundo. Entre idas e vindas, jogos mandados em várias cidades, jogos emocionantes como o do América-MG, em meio a uma decisão contra um Paraná Clube dedicado a nos derrubar, é que o Furacão se tornou gigante, mas agora eu pergunto, gigante pelo fato de ter retornado ?

De forma alguma, gigante por ter voltado a ser o Furacão, mostrando que as vezes é necessária a tragédia, se é que podemos chamar assim, para que se acordem os dirigentes, se acorde uma torcida já cansada do mesmo, para se acordar jogadores desacreditados, como dizia um ditado, ‘há males que vem para o bem’.

É nesse contexto que hoje eu venho aqui dizer o quanto uma derrota é importante, o quanto vale a lamentação, elas valem vitórias e valem comemorações, valem a volta de um Furacão !