Aos 7 minutos do primeiro tempo, os 2 a 0 para o adversário me empurravam para o fundo da poltrona e o meu litro de Stolichnaya secava cada vez mais depressa.

Joguei a toalha, levantei-me e fui para o computador postar a seguinte insanidade no Facebook: ‘antes que alguém fale merda, eu gostaria de saber se é pior perder para o Flamengo, em pleno Maracanã, ou empatar com o Goiás, em casa’

Atitude insana de um torcedor que realmente não entende nada de futebol. Um torcedor incapaz de entender como um time que nunca havia ganho do outro em seus domínios, poderia reverter uma situação dessas. Pobre torcedor burro.

A superação surrealista do time, sob o comando mágico do Mancini, deixou-me boquiaberto e me fez abrir outra garrafa de vodka, agora de alegria. Uma alegria incontida invadiu a minha casa e me fez correr ao computador, agora já meio embriagado, para me retratar da tamanha besteira que escrevera anteriormente.

Não me saía da cabeça aquela taça que levantamos em São Caetano, no já longínquo 2001.

Marcelo será o nosso grande craque. Basta ele acertar melhor as finalizações, como parece que já está acontecendo.

Mancini, hoje, é o melhor técnico do Brasil, ao lado do Marcelo Oliveira. Só tenho uma preocupação, com a crise de Vasco, Flamengo, Corinthians, etc., que venha um engraçadinho oferecer mundos e fundos para levar o nosso treinador.

Só espero que essa seja a preocupação de quem não entende nada dessa loucura que é o futebol.