25 set 2013 - 16h07

Atlético conta com quatro atacantes para quatro estilos

Qual atacante é melhor? Éderson, Marcelo, Roger ou Dellatorre? A resposta pouco importa. Para o técnico Vagner Mancini, o importante é ter quatro opções radicalmente diferentes para o ataque. Com essa variedade de opções – pouco comum em clubes brasileiros – o treinador pode adaptar seu time às características do jogo ou surpreender o adversário.

Marcelo é um ponta-direita agudo, driblador, especialista nos cruzamentos rasteiros e nos chutes de média distância. Roger é um centroavante clássico, com 1,87 m de altura, muita presença de área e bom cabeceio. Com 1,72 m de altura, Éderson é um finalizador ágil, com estilo do futsal — dá poucos toques na bola e prefere chutar do que driblar. Dellatorre, de 1,80 m, chegou com cartaz de centroavante. Mas não é. Com Mancini, jogou como 2º atacante, como ponta e até como meia-atacante. Destaca-se pela força física, pela movimentação constante e pela versatilidade – tenta ocupar todos os espaços do ataque e cansar os defensores.

Contando apenas a formação titular, que iniciou as partidas, a dupla de ataque mais usada por Mancini foi Marcelo e Éderson, em dez dos 20 jogos do treinador no clube. É uma combinação que se mostrou letal no contra-ataque, com dois jogadores rápidos e ágeis. No entanto, que teve certas dificuldades contra defesas mais recuadas e fisicamente fortes.

A segunda dupla mais usada pelo treinador foi Marcelo e Dellatorre, em seis partidas. Com esse ataque, o Atlético chegou com mais facilidade à linha de fundo pelos dois lados do campo e apresentou mais dificuldades à saída de bola do adversário – tudo graças à movimentação incansável de Dellatorre. Mas perdeu qualidade nas finalizações.

A dupla Éderson e Dellatorre foi utilizada em dois jogos – incluindo a vitória por 3 a 0 sobre o Palmeiras. Essa formação deixou o time forte nos ataques pelo centro e abriu os lados do campo para o avanço de meias e laterais. Em outras duas partidas, Mancini usou a dupla Marcelo e Marcão, que já deixou o clube.

Roger ainda não atuou como titular – entrou como substituto nas três ultimas partidas. E mostrou bom trabalho como “pivô”, usando o corpo para proteger a bola e preparar a jogada. Ficou só 56 minutos em campo, mas já fez um gol e uma assistência.

"Arena"

Reportagem de autoria do jornalista Silvio Rauth Filho, publicada no jornal Bem Paraná



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…