2 out 2013 - 22h36

Mancini: "Nunca vi o Atlético se enervar tanto"

Mais uma derrota que não estava nos planos atleticanos. Assim foi a noite desta quarta-feira (02), quando o Rubro-Negro saiu de campo com outro revés no Campeonato Brasileiro. Desta vez foi para o Grêmio, vice-líder da competição. E foi sobre o resultado negativo, o segundo consecutivo, que o treinador Vagner Mancini comentou após a partida em Porto Alegre.

Na opinião do treinador, o Furacão atuou melhor no segundo tempo, mas foi prejudicado pelas duas expulsões na partida – de Luiz Alberto e Pedro Botelho, que acabou “desequilibrando emocionalmente” os atletas e influenciando no plano de jogo, já que precisou fazer alterações no time.

Mancini falou sobre a superioridade do adversário, dificuldades enfrentadas, influência da arbitragem e a importância de reagir no campeonato. “Temos que mostrar que o Atlético é uma equipe forte, bem situada na tabela, e reverter isso o mais rápido possível”, disse.

Acompanhe abaixo todos os comentários do treinador à rádio do clube:

DERROTA
“Fomos derrotados e isso acaba, de certa forma, indo contra aquilo que nós montamos. Achei que no primeiro tempo o Grêmio foi melhor, o Atlético até que marcou bem, mas teve um pouco de dificuldades em alguns lances, acabou afastando um pouco demais, a intenção não era essa. No segundo tempo voltamos melhor, o Atlético acabou empurrando o Grêmio no seu campo de jogo. Aí tiveram lances decisivos dentro da partida, que não foram favoráveis a nós, e isso acabou ocasionando as expulsões. Ainda tivemos uma chance incrível com o Éderson, que driblou o Dida, mas o zagueiro tirou. Mas foi um jogo disputadíssimo, digno de duas equipes que estão no G4, e o Grêmio levou vantagem porque fez um gol no primeiro tempo onde o lateral era nosso e a nossa equipe acabou cedendo espaço”.

EXPULSÕES
“Eu não atribuiria (a derrota) a nada disso. Acho que no jogo aconteceu um fato, que foi a não expulsão do Vargas, e isso chamou a atenção dos jogadores do Atlético. Todo mundo viu que houve a agressão. O Seneme na saída me disse que não viu dessa forma, mas os atletas acabam sentindo isso dentro do jogo e posterior a isso acabaram tendo mais expulsões do lado do Atlético, e o Vargas acabou sendo expulso na sequência. O equilíbrio emocional de um time dentro da partida depende muito daquilo que acontece em jogo. Internamente é sempre diferente de quem analisa de fora. Até o jogo de domingo, vamos sentar e conversar sobre o que realmente aconteceu. Vi o Atlético, no segundo tempo, curiosamente com as expulsões, jogando melhor e chegando mais e tendo chances de sair com a igualdade”.

ADVERSÁRIO
“O Atlético foi hoje um time forte, mas enfrentamos o segundo colocado. Há de se exaltar a campanha do Grêmio, a forma que o Renato fez a equipe jogar, então não enfrentamos um time fraco. Vir aqui em Porto Alegre e perder de 1 a 0 do time que hoje é segundo colocado não é para achar que está tudo errado. O Atlético está no caminho certo e vai mostrar isso na sequência”.

ALTERAÇÕES
“À medida em que o Coutinho chegou para que fosse feita a alteração eu tive um zagueiro expulso, então tive que alterar o plano de jogo. O Coutinho entraria para ser o terceiro homem do ataque, já que vi a substituição do Renato, que ia colocar mais um zagueiro, então eu ia colocar o time mais à frente. Então em função da expulsão do Luiz Alberto eu tive que colocar o Dráusio. O Coutinho era o único jogador de velocidade. Mas as substituições acabaram sendo lesadas em função das expulsões.

DESFALQUES PARA O ATLETIBA
“É por isso que temos um grupo. Claro que ninguém quer ver expulsões do seu time, não gosto de ver atletas sendo expulsos, mas os outros que fazem parte do elenco serão chamados a qualquer instante e terão que estar aptos a entrar na equipe e dar sua contribuição. Ninguém joga um campeonato de sete meses com a mesma equipe. Então há outros jogadores que agora terão chances reais”.

REAÇÃO E HISTÓRICO
“Nessa hora é que temos que ter o equilíbrio emocional pra saber que esse momento, mais cedo ou mais tarde, aconteceria. O que temos que fazer é mostrar que o Atlético é uma equipe forte, bem situada na tabela, e reverter isso o mais rápido possível. Todos sabiam que hoje seria difícil, ainda mais diante de tudo que foi visto em campo, da atitude do árbitro em determinados lances, sempre contra a gente – não quero justificar nada, mas aquilo que acontece dentro de campo tem uma repercussão imediata. Nunca vi o Atlético se enervar tanto na partida. O Kleber distribuiu tapas pra tudo quanto é lado, enquanto nosso jogador entrava firme era marcada falta. O Vargas fez uma agressão no Léo. Isso não irrita só o torcedor, também irrita o técnico ali do lado de fora e os atletas que estão jogando e tentando desempenhar ao máximo dentro de campo. Enfrentar o segundo colocado fora de casa, perder de 1 a 0, sendo melhor em metade do jogo, não é para achar que está tudo errado. Tem que ter a calma necessária e saber que daqui pra frente a gente tem que retomar o caminho com tranquilidade, e não achando que as coisas estão erradas”.



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