Corinthians, marcação e destaques
Jogamos com um time especialista em retranca, em um gramado ruim, não tinha como sair tocando rápido, só tentar fazer passes rápidos e pelo chão e sim cruzamentos ou lançamentos aéreos.
Jogando assim eles, em 26 jogos, sofreram 13 gols. Quando tentaram jogar pra frente, tomaram de 4 da Barcelusa da zoeira, nosso próximo adversário inclusive.
Então com isso o jogo destacou muito as qualidades individuais e os defeitos coletivos do time e eu quero falar sobre eles.
Zezinho: ele é um jogador para jogar de segundo volante, não dá pra jogar de meia, além de que Everton é melhor trazendo a bola e armando a jogada do que chegando na frente, então o segundo meia tem que ter função de chegada na área.
Everton, sempre correndo muito, ótimo primeiro armador, chuta umas bolas, mas não chega na área bem, não tem condição pra isso.
Éderson está precisando urgente daquele segundo meia, que chega na área e arma jogada para ter espaço e poder jogar.
Roger precisa da bola nos pés perto da área.
Mérida, o tal meia atacante que chega na área! Ele sim fez aquela grande jogada, mas não foi só ela, ele mostrou visão de jogo em alguns passes verticais, mas a marcação do Corinthians, como eu disse, estava perfeita. Defeitos: marcação, nervosismo, estrelismo e falta de entrosamento. É aquele cara que precisa de alguns jogos para chegar no melhor nível, mas já foi decisivo contra o Flamengo, fazendo gol, preocupando marcação, com bons passes, abrindo espaços. É o futuro do time, em contraponto à paixão e idolatria que relutam para deixar o passado para trás.
Marcelo, velocista das grandes jogadas, tentou jogar mas foi bem marcado
Time e missão para próximo treino: cruzamentos aéreos. Eu sei que o time gosta de cruzamentos baixos para arrematar com os pés, mas nem sempre é possível, né? Como me erram tanta bola alçada (engraçado que esse era nosso forte até três anos atrás… como um time MUDA!).
Sei que possivelmente serei polêmico, mas deixem ai seus comentários.