Meu texto anterior sobre o assunto foi postado na segunda feira, portanto antes da entrevista de MCP na ESPN.

Na ESPN, sobre Paulo Baier, MCP diz tratar-se de uma espécie de herança maldita recebida da diretoria anterior, acrescentando ‘aquela que nos traiu’.

Em tom carregado, eivado de má vontade contra o atleta, começou respondendo com uma pergunta: …’O QUE ELE NOS TROUXE ATÉ AGORA?’.

Acrescentou ainda que o contrato 2012/2013 só fora renovado em função da pressão da torcida, que respondeu enquete com 86%, (Enquete atual, supera 92%), mais a boa vontade dele em reduzir o salário em 1/3.

Resumo da ópera: Nosso atleta simbolo tratado como um traste inservível, que deve ser descartado apenas por ser herança dos ‘traidores’, enquanto um bando permanece no come e dorme, sem nenhuma perspectiva de aproveitamento.

O pior, é que isso já afetou nossa equipe principal. Em Mogi, principalmente no segundo tempo, voltou o velho e manjado ajuntamento de jogadores, sem liderança alguma.

E mais, o movimento dos jogadores liderado pelo Weverton, dedicando a Paulo Baier uma possível classificação à Libertadores, além de uma homenagem, é um protesto de todo o grupo, contra a estupidez que pode provocar uma trégua na atual fase Mancini.

Assim, satisfazemos nossos cornetas; parte da diretoria e demais cuecas de veludo que querem ver o dedicado atleta pelas costas; mas ninguém está preocupado com o alto preço a ser pago.

Voltamos aos velhos e nebulosos tempos…