Nossa paixão nos une e nossa união nos fortalece. Escrevi isso há alguns anos, quando o Geninho veio nos salvar do rebaixamento, pelas mãos do Marcos Malucelli, quando o presidente Mário Petraglia havia largado os betes.

Nossa união deu tão certo, foi tão forte, que os jogadores e Geninho foram impulsionados pelos corações atleticanos numa heroica jornada salvadora.

Na época, fui acusado de tentar um golpe (imaginem!) contra o presidente, que me chamou de abutre nas rádios e me enviou emais mal educados, só porque alguns ex-presidentes aderiram ao meu manifesto (todas as palavras daquele texto são minhas, exclusivamente). E porque quase 8 mil atleticanos assinaram aquele manifesto, num email que tenho guardado com alegria, no Yahoo.

Pois bem, hoje é um momento parecido, mas muito mais motivador, para unir todos os atleticanos em benefício do nosso time do coração.

Temos duas chances de chegar à Libertadores – Copa do Brasil (falta uma partida decisiva no Maracanã) e o Brasileirão (faltam as partidas com o Náutico, Santos e Vasco – só uma fora de ‘casa’ na Vila Belmiro).

Temos chances reais de chegar ao objetivo pelos dois caminhos, mas não sem união, raça, sacrifício, luta e amor à camisa rubro-negra paranaense.

Nem todos podem viajar para Joinville ou para o Rio, mas todos podemos convocar nossos santos, anjos da guarda, amuletos, patuás, figas, fitas e velas, orando e pedindo pelas conquistas do nosso Atlético do coração.

Desta vez não tem manifesto, nem convocação de assinaturas e de mensagens. Faço só um apelo emocionado aos nossos torcedores, todos eles, até o Petraglia, para que haja a força da nossa união, em espírito e torcida, pelas nossas vitórias.

Nossa paixão nos une, repito. E a nossa união nos fortalece. Podemos ser invencíveis, se todos nós – jogadores, comissão técnica e torcida – nos unirmos num só grito de guerra: Atlético, Atlético, Atlético!

Que Deus nos ouça e ajude, sempre.