Um entendimento do Ministério Público de Santa Catarina determinou que Polícia Militar fizesse apenas o patrulhamento externo da partida entre Atlético e Vasco, em Joinville. A segurança é feita por apenas 100 profissionais particulares. Pelo acordo, a PM só poderia intervir em situações de risco, o que acabou acontecendo.
O presidente da Felej (Fundação Municipal de Esportes Lazer e Eventos de Joinville), Fernando Krelling, responsável pela administração da Arena Joinville, já tinha demonstrado preocupação. "A ação do MP é contra a Felej, prefeitura, Joinville Esporte Clube e Polícia Militar. É algo recente, mas que impede a PM de atuar na parte interna do estádio. Eles vão patrulhar as imediações e garantir a segurança da arbitragem. O restante será feito pelos seguranças particulares contratados junto ao Atlético-PR, que alugou o espaço para mandar a partida", explicou Kreeling ao UOL Esporte,
A situação preocupa as autoridades por conta da possibilidade de violência entre as torcidas e revolta por possíveis resultados finais. O duelo de domingo pode determinar o rebaixamento do Vasco, assim como a ausência do Atlético-PR na Copa Libertadores de 2014.
"É um jogo de risco nesses padrões. Temos a partida mais importante dos dois clubes no ano. Sabemos que o pós-jogo é bastante preocupante. Mas a Polícia Militar assegurou que tem carta branca para interferir também na parte interna caso tenha necessidade", encerrou Kreeling, em entrevista ao Uol.
O Atlético-PR alugou a Arena Joinville por R$ 25.200 ao perder o mando de campo na competição nacional. O estádio costuma ser utilizado pelo Joinville. Sua manutenção custa em torno de R$ 50 mil mensais para a prefeitura da cidade.