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3 jan 2014 - 21h50

No futebol, amigo, cochilou o cachimbo cai

Cochilou o cachimbo cai! Quem nunca ouviu falar desse ditado brasileiro?

No futebol, essa regra é aplicada de forma cruel e sem perdão.

Vendo as declarações dos exs-jogadores do Clube Atlético Paranaense, Léo e Everton, me deparo com a seguinte realidade: o futebol paranaense e seus dirigentes são medíocres e despreparados.

São TODOS ingênuos e não vejo ainda um clube preparado para ser campeão da Copa do Brasil, Brasileiro ou Libertadores.

Nosso dirigentes pensam pequeno e aqueles que idolatram o Dr. Mario Celso Petraglia deveriam rever seus conceitos.

Se o Mario Celso é o mago das finanças do futebol paranaense, então estamos cheios de índios e colonos como o paulistano e o carioca falam do povo paranaense.

Quanto tempo se levou para descobrir que o Everton era o motorzinho do time?

Quantos Evertons nós vimos em outros times do Brasileirão?

E o Léo? Lateral direito? Sejamos honestos, o Mario Celso nesse fim de ano brincou de fazer futebol, ele teve três meses para depositar o dinheiro na conta do Tigres e do Vitória, queria esperar mais o que? Outros times descobrirem o término do contrato e assediar o jogador?

Tá aí… cochilou o cachimbo cai.

Fica difícil acreditar num CAP GIGANTE se o clube demora anos para descobrir bons valores e aí, ingenuamente, perde para outros times do Brasil.

Agora não adianta chorar, tivemos tempo para contratá-los, tivemos tempo para olhar o mercado. Mas não! É um eterno recomeçar todo santo ano.

Um dia um certo presidente de cabelos brancos teve a audácia de dizer: sou íntegro no futebol e farei da integridade e ética os pilares de minha administração. Resultado, caímos em 2011!

Um dia Eurico Miranda disse com a maior cara de pau: me candidatei e fui eleito como deputado federal para trabalhar para o VASCO!!! Ética e moralidade andam separados no futebol, se quer procurar um dos dois procurem outro esporte.

Errado! SIM, totalmente! Não deveria ser assim! Com toda certeza que não. Mas se não for, pagará o preço que pagamos em 2004, em Erechim, com o Sr. Levir Culpi; em 2005, com o Sr Nicolas Leós e; em 2011, com o Sr. Malucelli.

Quantas vezes mais iremos pagar o preço pela ingenuidade, burrice e mesquinharia de nossos dirigentes?

Bom final de ano a todos!



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