Após ameaça, Governo e Atlético correm contra o tempo
Logo após a visita realizada pela comitiva da Fifa ao estádio, onde foram constatados diversos problemas em relação a sua entrega, Governos Federal, Estadual e Municipal, junto ao Atlético Paranaense, buscam viabilizar a entrega da Arena da Baixada a tempo de sediar o mundial.
Segundo Aldo Rebelo, ministro do Esporte, estão sendo tomadas todas as medidas possíveis para a realização da Copa na cidade, porém, Luis Fernandes, secretário-executivo, afirmou que se for mantido o ritmo atual das obras o estádio não ficará pronto a tempo do evento.
Em meio ao problema enfrentado em Curitiba, o presidente da CBF e do COL, José Maria Marín, já admite um plano B para o caso do estádio não ser concluído, sem comentar qual seria esse plano. Por outro lado, Marín se mostrou confiante na conclusão do estádio, comparando o caso ao da Arena Pernambuco na Copa das Confederações.
Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, após ter dado o ultimato, fez alusão a um parto: "Será um parto difícil, mas teremos um belo bebê."
O dirigente também disse acreditar que o que foi discutido permitirá a realização da evento na cidade, porém, também comentou a possível não entrega do estádio, sem dar detalhes sobre o que seria feito nesse caso.
Após toda a discussão e o novo prazo estabelecido, o Atlético recebeu nesta terça-feira um novo financiamento no valor de 39 milhões, necessário para a conclusão do estádio, além disso, também foi criado um comitê gestor das obras, a fim de tratar da aceleração das obras. O financiamento efetuado pela Fomento, porém, teve garantias por parte do Atlético, que no caso seria os direitos de transmissão da Rede Globo, afirmou Mario Celso Cunha, assim como parte do CT do Caju já foi utilizado anteriormente.
Por fim, entre o que está sendo estudado para acelerar as obras, estão obras de apoio, o aumento do número de trabalhadores e a realização de um turno extra de trabalho.