No próximo dia 06 de fevereiro, quinta-feira, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportivo (STJD) poderá dar um capítulo final na novela envolvendo a briga ocorrida entre as torcidas do Atlético e Vasco da Gama, ocorrida na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, na Arena Joinville. O STJD se reunirá através de nove auditores que analisarão recursos interpostos pelo advogado Domingos Moro, representando o Rubro-Negro, e da assessoria jurídica do clube carioca.
Segundo o que Moro declarou no final de 2013, a intenção principal será reduzir a punição para jogar seis partidas com portões fechados. De acordo com o advogado, há sim possibilidade de que a redução ocorra, tudo isso com um recurso que prevê o estabelecimento de penas alternativas, como ações sócio-educativas feitas pelo clube, assim como pagamento de cestas básicas. Para Domingos Moro, a pena de 12 jogos imposta ao Furacão foi muito pesada, principalmente devido ao impacto financeiro causado pela não-arrecadação que acarreta os portões fechados: "A pena é muito mais pesada e onerosa do que jogar a 100 quilômetros [de distância], defende.
O Atlético foi punido inicialmente pelo STJD com doze jogos, seis deles com portões fechados e outros seis a 100 km de Curitiba. O Vasco recebeu punição menor: oito partidas, sendo metade delas sem torcida. A punição ao Rubro-Negro foi também financeira: R$ 120 mil pela confusão nas arquibancadas e R$ 20 mil pelo Atlético supostamente não garantir a segurança na partida. Enquanto do lado do clube carioca, o ônus financeiro é de R$ 80 mil.
Com informações da Gazeta do Povo