20 mar 2014 - 19h29

Com tranquilidade, Furacão atropela o Universitario

O Furacão recebeu o Universitário do Peru, na Vila Capanema, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América. Com o apoio da torcida, que compareceu mesmo em horário atípico, o Atlético venceu por 3 a 0 e assumiu a 2ª posição do Grupo 1. Os gols foram marcados por Bruno Mendes, Felipe e Éderson.

Furacão pressiona, cria muito e erra ainda mais

O jogo começou movimentado na Vila Capanema. Logo no primeiro ataque do jogo, Douglas Coutinho fez boa jogada pela direita, cruzou rasteiro, mas a zaga antecipou e evitou que Éderson chutasse a bola ao gol. O Furacão manteve o ritmo alto e a pressão na saída de bola do Universitario, dominando o meio-campo no começo da partida.

Aos nove minutos de jogo, em boa roubada de bola de Bruno Mendes, Mirabaje carregou a bola e lançou o atacante, que apareceu sozinho na grande área e finalizou cruzado, contando com o desvio zaga para abrir o placar.

Em contra-ataque rápido, Éderson recebeu pela direita, tentou o drible e, na sobra, Paulinho Dias cruzou na cabeça de Bruno Mendes que, sozinho, desperdiçou chance clara de ampliar o placar. Aos 17, o Universitario respondeu aos ataques do Atlético e, em belo chute de fora da área, C. Gonzales obrigou Weverton a práticar excelente defesa, espalmando para escanteio.

Depois do chute, o Furacão se perdeu por alguns minutos em campo e sofreu pressão do Universitario, que em bolas alçadas na área quase empatou a partida.

A partida ficou mais calma, o Atlético reduziu a pressão e só voltou a atacar os 30 minutos. Em seguida, após bom lançamento de Éderson, Douglas Coutinho recebeu sozinho, tentou driblar o goleiro, mas saiu com bola e tudo.

Os atacantes do Furacão perderam muito gols na primeira etapa. Em uma delas, Éderson recebeu já sem goleiro, mas chutou para fora. O primeiro tempo terminou com muitas oportunidades criadas e um desperdício ainda maior pelo trio de atacantes do Furacão.

Gols e domínio completo do segundo tempo

O segundo tempo demorou para engrenar, com a bola muito presa no meio-campo. O Atlético só criou uma boa oportunidade aos oito minutos. Em um cruzamento de Éderson, o goleiro Carvallo práticou boa defesa interceptando a bola e no rebote Mirabaje chutou por cima do gol.

Logo após o gol perdido, a torcida, impaciente com a quantidade de gols perdidos, já gritava o nome de Felipe. Portugal, escutando os apelos, promoveu a primeira alteração da equipe, colocando o meia no lugar de Mirabaje, aos 13 minutos da segunda etapa.

Em bom contra-ataque, Natanael recebeu um belo passe de Éderson e tentou cruzar rasteiro, mas a zaga fez um boa interceptação. No lance seguinte, Felipe recebeu o toque de lateral de Éderson, invadiu a área e tocou na saída do goleiro e ampliou o placar.

Sem parar, Furacão partiu com bastante pressão na saída do Universitário e controlou o jogo na primeira metade do segundo tempo. Aos 20 minutos, Manoel deu um carrinho no meio campo, roubou a bola e fez um bom cruzamento para Bruno Mendes, que dominou e fez o terceiro gol, mas o árbitro anulou pela posição irregular.

Com o jogo controlado, Portugal colocou Crislan no lugar de Bruno mendes e Fran Mérida substituiu Douglas Coutinho. Em busca do terceiro gol, Éderson recebeu de João Paulo e lançou Crislan dentro da área, mas o atacante foi enganado pelo quique da bola e chutou fraco para fácil defesa do goleiro peruano.

Quase no apagar das luzes, aos 40 minutos, Carvallo tentou chutar a bola, mas deu um passe para Éderson que, desta vez, sem goleiro e com mais atenção, chutou para o fundo das redes, decretando o placar para 3 a 0.

%ficha=1040%



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…