Tostines é fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho?
Existe uma teoria da psicologia que nos diz que a mudança comportamental pode ser feita ou com reforço positivo ou reforço negativo. Para exemplificar, vamos imaginar a experiência em que queremos que um rato atravesse um labirinto. Podemos dar um alimento caso ele consiga cumprir o objetivo, ou podemos aplicar uma pequena descarga elétrica na sua jaula e só desligá-la se o pobre coitado completar a prova. Os estudos mostram que o reforço positivo traz melhores resultados que o reforço negativo.
O nosso arqueiro Weverton disse, logo após a classificação heroica na pré-Libertadores contra o Sporting Cristal, que não temos um elenco brilhante mas que o time mostrou muita garra e por isso fomos merecedores da vitória. De lá pra cá não é preciso pontuar todas as decepções que tivemos com nosso querido rubro-negro, pois todos já conhecem muito bem o drama. Mas dizer que nosso time está no fundo do poço e que corremos risco de rebaixamento é um tremendo exagero.
Jogamos quatro partidas praticamente fora de casa, pois a torcida adversária sempre foi maioria nos estádios em que jogamos. Três dos quatro times com que duelamos (Grêmio, Cruzeiro e Internacional) são francos candidatos ao título, sendo que ganhamos uma e estivemos na frente do placar contra os outros dois. Contra o Vitória tivemos inúmeras chances de virar a partida, mas infelizmente isso não ocorreu. Resultado: torcedores insatisfeitos com o time.
Em todos os jogos do Furacão vemos a torcida já nos primeiros 10 minutos de jogo xingando os jogadores e o técnico. Será que é isso mesmo que eles precisam pra jogar bem? Até agora os nossos protestos não surtiram resultado. O Portugal não foi demitido, reforços de peso não vieram e pior, os resultados também não. Será que não é hora de apoiarmos nosso time com cantos e gritos de incentivo na próxima partida ao invés de insultá-los?
E aí vem a grande questão: Será que não apoiamos nosso time porque não está vencendo ou ele não está vencendo porque não o apoiamos? Reflitamos.