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21 maio 2014 - 12h04

Lições de uma gestão e apelo pela união em prol do CAP

Eu estava ouvindo o jogo no dia em que o nosso amado Clube Atlético Paranaense levou a goleada dos ervilhas que motivou toda uma revolução no clube. Na época foi destituída toda a cúpula atleticana e eleito um grupo de notáveis que entre eles estava o senhor Mário Celso Petraglia.

E após este dia lá pelo ano de 1995, iniciou-se toda uma transformação no clube que culminou com a maior conquista até a data presente. O Campeonato Brasileiro de 2001, que tinha a frente como Presidente Marcus Coelho e os seus companheiros Mário Celso Petraglia, Ademir Ardur, Valmor Zirmemann e tantos outros.

E o tempo passou, muitos deles se afastaram ou foram afastados e o clube ficou somente com uma liderança. Senhor Mário Celso Petraglia.

E mesmo assim continuamos no Top dos clubes brasileiros, mas não pelos títulos conquistados e sim pelo patrimônio que possuímos. Passamos por momentos bons e ruins de 1995 até os dias atuais e sempre sobrevivemos. Cometeram-se acertos como em 2001, como também erros em 2004, com a perda do binacional, em 2005 por força extracampo fomos submetidos a jogar fora do nosso santuário e perdemos a Libertadores, que segundo a sensação que ficou, se o primeiro jogo tivesse acontecido na Arena, à sorte teria sorrido para nós.

Bem fomos chegando a 2014, com a responsabilidade de dividir a Arena com o mundo e hoje apesar de todos os percalços conseguimos erguer uma Nova Arena, mas que mantém o velho espírito atleticano dentro dela. Isso é inegável!

Mas o que falta para que tudo seja como antes planejado?

Para mim, um simples torcedor que sofreu naquele domingo de Páscoa onde perdermos para o nosso maior rival, é a desunião dos notáveis do clube.

É evidente que uma pessoa sozinha não consegue realizar um grande feito se não tiver ao seu lado a estrutura de um grupo forte para conseguir as conquistas e isso é o caso do nosso atual Presidente. O grupo que hoje o rodeia, não o confronta assim o deixando vulnerável a erros, e sem o apoio do grupo que em 1995 o elegeu a Presidente do Clube Atlético Paranaense para nos tirar do ostracismo do futebol e nos elevar ao top dos clubes brasileiros, mesmo sem muitos títulos nacionais, mas com um ímpeto de grande empreendedor, não teremos êxitos e sim mais desunião do que já existe.

Entendo o recado do MCP, mas ele tem que entender que estamos com fome de títulos, o último que conquistamos foi o estadual de 2009 e de lá para cá só fracassos e um vice da Copa do Brasil e um terceiro honroso lugar no Campeonato Brasileiro de 2013.

Muito pouco para quem é grande a nível nacional, mesmo somente tendo um título, meio paradoxal a afirmação, mas é a mais pura verdade.

E para retornar aos anos de 1995, com o qual iniciaram uma nova história no clube, só tem um caminho a ser seguido. União, paz, cordialidade, compreensão e agregar os melhores entre os atleticanos com condições de dirigir com maestria o Clube Atlético Paranaense.

Somente assim conseguiremos sanar as dificuldades e rumar aos tempos de glória novamente, se não é isso que estamos presenciando. Melancolia e dias de tristeza entre nós.

O melhor caminho agora é esquecer as diferenças e ser unidos em prol do Clube Atlético Paranaense, para ser de fato com todas as estrelas no peito da camisa o gigante do futebol brasileiro que tanto sonhamos e conseguir o reconhecimento se dúvidas dos que ainda duvidam e tripudiam de nosso Clube Atlético Paranaense.



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