Análise do jogo: Atletiba vencido em campo
Os dois gols de diferença no placar demonstraram a diferença de desempenho dos times. Apesar de que no primeiro tempo, o Atlético não conseguiu jogar bem, durante o segundo, o Furacão controlou a partida. As mudanças no esquema tática promovidas por Leandro Ávila, ao longo dos 90 minutos, colaboraram para esta vitória. Em Maringá, o Furacão iniciou no 4-3-1-2 e o Coritiba no 3-4-1-2:
Atlético no 4-3-1-2 e Coritiba no 3-4-1-2
O Coxa iniciou realizando marcação pressão desde a saída de bola rubro-negra, com alta intensidade de marcação e realizando marcação individual. A marcação pressão desde a saída de bola retirou a saída curta de Weverton. Este movimento foi criado através das subidas simultâneas de Carlinhos, Alex, Roni, Júlio César e Victor Ferraz encostando em seus adversários à marcar. Com o Coritiba apertando a saída de bola do Atlético, Leandro Ávila, aos 15 do primeiro tempo, alterou o esquema tático: do 4-3-1-2 para o 4-1-1-2-2.
Neste novo esquema, Deivid passou a se preocupar com somente o atacante do Coxa que saia para buscar o jogo, Otávio passou a marcar individualmente Alex, Sueliton e Natanael passaram a marcar os alas coxa-brancas e, por fim, Bady e Marcos Guilherme não deixavam mais Chico e Baraka sair jogando tão facilmente.
As linhas azuis demonstram as marcações individuais que o Atlético passou a realizar, com a mudança de esquema tático aos 15 do primeiro tempo.
Agora com o Coxa não tendo mais tanta facilidade para não permitir a saída curta através de Weverton e tendo dificuldades para sair jogando, o Furacão começou a entrar no jogo. Já que o Coritiba, aos 20 da primeira etapa, havia alcançado 65% da posse de bola e feito duas finalizações. Com o time melhor posicionado em campo defensivamente, Leandro Ávila foi para o intervalo precisando ajustar somente uma parte da equipe: o sistema ofensivo.
Após o intervalo, o sistema ofensivo do Atlético começou a realizar ainda mais movimentação sem bola e, assim, quebrando o sistema defensivo coxa-branca. Pois ao marcar individualmente, o Coritiba não conseguiu ter uma cobertura defensiva rapidamente e nem conseguiu acompanhar as constantes projeções sem bola dos jogadores do Furacão.
Com o Atlético fazendo dois gols pelo lado o direito do ataque, que foi o lado que o time mais atacou (45%), Celso Roth colocou Keirrison e Geraldo, aos 15 do segundo tempo. Através destas substituições, o Coxa passou a jogar no 4-2-3-1. Ao perceber que o 4-1-1-2-2 não estava funcionando naquele momento da partida, Leandro Ávila colocou João Paulo no lugar de Bady, e o time passou a jogar no 4-3-1-2.
Atlético no 4-3-1-2 e Coritiba no 4-2-3-1
Neste momento da partida, Douglas Coutinho e Éderson realizavam curta compactação com o restante do time em momento defensivo e, ainda, as virtudes deste time passaram a aparecer: as velozes transições defesa-ataque e ataque-defesa. Com essas rápidas transições, o Furacão não deixou o Coxa voltar à partida e terminou o jogo com gritos de olé vindo da torcida rubro-negra.