Meteram a mão!
Num jogo emocionante e polêmico até o fim, o Atlético apenas empatou com o São Paulo em 2 a 2 na noite desta quarta-feira (28), no estádio Parque do Sabiá, em Uberândia-MG. Bady, aos 30/1º abriu o placar e no segundo tempo o jogo ganhou em emoção e polêmica: Rogério Ceni, de pênalti, aos 30/2 º, empatou, Cléo, aos 44, colocou o Furacão na frente e aos 46, num lance polêmico, veio o empate do São Paulo, com um gol que a bola claramente bateu no braço de Luís Fabiano antes de entrar.
Os jogadores atleticanos não esconderam a revolta com a arbitragem com o polêmico gol marcado pelos paulistas nos acréscimos. É frustrante tomar um gol no último minuto e do jeito que foi, desabafou o zagueiro Dráusio ao apito final da arbitragem.
Apesar da frustração pelo empate, o time rubro-negro segue invicto sob o comando de Leandro Ávila no Brasileirão. Em três jogos, são dois empates (contra Corinthians e São Paulo) e uma vitória, no clássico Atletiba.
Com o resultado, o Atlético soma 10 pontos e caiu para a 11ª posição no Campeonato Brasileiro. O time volta a campo no domingo (01), contra o Figueirense, às 18h30, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Primeiro tempo: eficiência na defesa e no ataque
O Atlético iniciou o jogo com a proposta de anular as principais peças ofensivas do São Paulo, com disciplina na marcação de atletas com Ganso, Pato, Luís Fabiano e Osvaldo. Deu certo, com o sistema de ataque são-paulino tendo dificuldades na criação e levando perigo à meta do goleiro Weverton principalmente nos chutes de longa distância.
Por outro lado, quando tinha a posse de bola, o time atleticano procurava envolver a defesa paulista, na base do toque de bola em velocidade. Mostrando oportunismo, na melhor chance criada no ataque o Furacão chegou ao gol. Aos 30 minutos, após cruzamento da direita o lateral Douglas errou no corte e a bola sobrou para Bady desviar e vencer o goleiro Rogério Ceni para fazer 1 a 0. Foi o primeiro gol do jogador com a camisa atleticana.
Em desvantagem no placar, o São Paulo tentou a resposta e chegou com perigo três vezes. Aos 31, num chute de longe de Osvaldo que saiu pela linha de fundo, aos 36, no desvio de cabeça de Antônio Carlos que passou perto, e aos 45, no cruzamento de Ganso que Luis Fabiano desviou, mas foi travado por Léo Pereira.
Segundo tempo: gol de mão e empate no último minuto
O segundo tempo seguiu com o mesmo panorama do primeiro, com o São Paulo tendo maior posse de bola, principalmente com as entradas de Boschilia e Hudson, mas o Atlético mostrando eficiência na marcação.
Ao mesmo tempo em que investia no ataque, o time paulista dava a opção do contra-ataque ao Furacão, que perdeu uma chance incrível aos 22 minutos, na jogada em velocidade armada por Marcos Guilherme, que tocou entre as pernas de Lucão e achou Éderson de frente para o gol, mas o atacante chutou pela linha de fundo.
O castigo para a eficiência rubro-negra veio aos 28, quando Deivid cometeu pênalti infantil em Luis Fabiano e Rogério Ceni cobrou no meio do gol para empatar a partida.
O gol são-paulino acordou o Atlético, que quase marcou aos 32, quando Sueliton ganhou na velocidade de Osvaldo e invadiu a área, mas Lucão salvou o segundo gol atleticano. Na resposta do São Paulo, aos 34 Hudson cruzou na área e encontrou Luís Fabiano livre de marcação, mas o atacante isolou a bola, chutando longe do gol de Weverton.
Num contra-ataque em velocidade aos 44, Natanael lançou Cléo, que chutou de primeira e mandou no canto de Rogério Ceni para fazer 2 a 1 para o Atlético. Mas dois minutos depois, num lance extremamente polêmico, Osvaldo cruzou da esquerda, Natanael tentou o corte e a bola bateu no braço de Luis Fabiano, que empatou o jogo sob muita reclamação e revolta dos jogadores atleticanos com o lance validado pelo árbitro gaúcho Anderson Daronco.
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