Trocaram os pés pelas mãos. É sacanagem
Os dois últimos jogos refletem a disposição da gurizada em buscar a vitória, um grande resultado contra aqueles e um empate com sabor de vitória contra um time fraco e sem capacidade competitiva. As ajudas vieram do arbitro. Ultimamente, isso vai acontecendo aos poucos, no desenrolar da partida. Mas eis que o FURACÃO marca o gol aos 45 minutos do segundo tempo.
Tudo muda, e já se percebia as intenções do arbitro e foi tudo muito rápido. A pressão e o desespero do pessoal das campinas verdes era evidente. O gol veio e talvez não viesse pela luta e bravura da gurizada. Mas veio, um gol de mão, desta vez pelo apito do arbitro.
Mas vejam, como passam por aqui rapidamente muitos jogadores. Poucos e podem ser contados que permanecem mais de cinco (5) ou seis (6) anos. Um time com capacidade de ser vencedor precisa contar com reforços duradouros. Coisa difícil por esta paragem.
Aqui se firmar e ficar longos anos, parece sonho. Mas como vinha dizendo a gurizada tem se esforçado. Cabe agora iniciar um trabalho de enraizamento e relacionamento com o clube. Isso deve determinar permanecer longos anos defendendo o FURACÃO.
É claro que toda preparação esta produzindo um efeito muito positivo, estamos caminhando para formar um excelente conjunto, entretanto, muitos outros ingredientes são necessários, Voltamos a dizer que a experiência é mais que necessária, então encontrar um meio de campo que realmente seja o articulador, distribuidor e armador. Mas não é só por ai.
A experiência dará tranquilidade e formatará o conjunto final.
No jogo contra o São Paulo foi nítida a queda de produção após as alterações. É claro que esta situação tem se repetido ao longo dos anos. O time passa a ganhar e lá vem o técnico com mudanças para assegurar a vitória. Como se o ataque não fosse a melhor defesa.
E sobre o gol de mão. Todas as pessoas de bom senso sabem que o arbitro foi leviano. Sabotou a dignidade dos torcedores brasileiros. Cabe agora a CBF, a comissão de árbitros uma reação rigorosa para não tornar tudo uma farsa e uma farra. Tal como no tempo do Edílson Perreira, que o torcedor não esqueceu.
Nesta situação a punição precisa ser severa e não apenas um cursinho de reciclagem, pois é um atentado contra o futebol.