2 jun 2014 - 0h21

Análise do jogo: Ávila manteve a invencibilidade

Para finalizar as nove rodadas antes da paralização da Copa do Mundo, o Atlético venceu por 3 x 1 o Figueirense. Vitória conquistada através de variações no esquema tático de jogo e nas principais virtudes deste time. No primeiro tempo Orlando Scarpelli, ambas as equipes iniciaram no 4-3-1-2.

Atlético e Figueirense no 4-3-1-2.

Apesar das equipes iniciarem no mesmo esquema tático, elas apresentaram diferentes modos de jogar. O Figueirense se compactava um pouco além do terço central do campo, com recuo de um dos zagueiros realizando uma cobertura na última linha e começou apresentando lenta transição defesa-ataque. Através desta lenta transição que o Atlético realizou a sua pressão inicial. Com os jogadores do Furacão realizando marcação pressão desde a saída de jogo, com rápida troca de ação de jogo e realizando as suas transições rapidamente, os comandados de Leandro Ávila realizaram três das suas sete finalizações do primeiro tempo em dois minutos.

Com Guto Ferreira –técnico do Figueirense- percebendo esta pressão rubro-negra e sendo obrigado a realizar duas substituições ainda no primeiro tempo devido às lesões de Ricardo Bueno e de Giovanni Augusto, os atacantes do time catarinense passaram a ocupar o espaço entre os zagueiros e volantes atleticanos enquanto que o Furacão atacava. Deste modo, os atacantes do Figueirense conseguiam receber bolas para iniciar os contra-atacar alvinegros. Entretanto, por causa das constantes trocas de movimentações dos jogadores de frente, da mudança do 4-3-1-2 para o 4-2-2-2 quando atacava e de uma transição defesa-ataque realizada rapidamente, Douglas Coutinho abriu o placar, aos 46’ do primeiro tempo.

Atlético atacando no 4-2-2-2.

No intervalo do jogo, Leandro Ávila ao ter visto que a sua equipe não conseguiu ter o mesmo volume ofensivo de outras partidas e de que o Figueirense só atacava com dois atacantes, dois meias e um dos laterais, o técnico interino do Furacão colocou Nathan no lugar de Bady. Esta substituição fez o time mudar para o 4-2-3-1. Já que desta maneira, todos os jogadores que atacavam no time catarinense eram facilmente marcados.

O segundo gol de Douglas Coutinho, aos 7’ do segundo tempo, foi através de outro contra-ataque rubro-negro. Uma vez que o Figueirense passou a ter mais presença em campo ofensivo após o gol, de que Sueliton e Natanael foram os jogadores do Atlético que mais acertaram passes (39 cada um) e de que Marcos Guilherme se posicionava nas costas do lateral adversário para iniciar os contragolpes atleticanos, o Furacão apresentou um heatmap com muita presença nos lados do campo e próximo do meio.

Heatmap do Atlético demonstra a quantidade de presença dos jogadores do Furacão nestes locais com cores mais fortes.

Porém assim como no jogo contra o São Paulo, o 4-2-3-1 do Atlético ainda apresenta falhas defensivas. Neste jogo contra o Figueirense, a falha era quando um dos volantes do time catarinense inesperadamente atacava. O gol de Everaldo, aos 28’ do segundo tempo, iniciou quando França foi para o seu campo ofensivo.

Como França, o segundo volante do Figueirense, passou a sentir a falta de ritmo de jogo logo após o gol da sua equipe, o time catarinense não mais ameaçou com tanto perigo à meta de Weverton. Com o Atlético tendo o controle da partida de novo, Douglas Coutinho fez o seu terceiro gol, aos 47’ da segunda etapa, através de outro contra-ataque rubro-negro.

Fim de jogo e com as seis alterações realizadas, as duas equipes terminaram no 4-2-3-1.



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