Caio Gondo

Diante do Atlético-MG, o Atlético-PR manteve o mesmo esquema tático e o sistema de jogo: o 4-2-3-1 com Marcelo, Marcos Guilherme, Douglas Coutinho e um centroavante; e a defensivamente no 4-4-1-1 em curta compactação para poder realizar contra-ataques velozes. Entretanto, assim como havia acontecido contra o Fluminense, o Furacão não conseguiu realizar estes contragolpes e sofreu mais uma derrota no comando de Doriva.

Atléticos no 4-2-3-1

Posicionamento defensivo do Atlético-PR postado no 4-4-1-1.

O mesmo sistema de jogo (curta compactação defensiva para buscar os contra-ataques) havia sido usado nas vitórias contra Flamengo e Criciúma. Já contra Fluminense e Atlético-MG, o mesmo modo de jogar não funcionou. Comparando o número de faltas cometidas e o número de desarmes corretos nas duas vitórias e nas duas derrotas, contra o Flu e o Galo, o Furacão realizou mais faltas e retomou menos a bola. Com estas estatísticas detectadas, a organização defensiva deixou de ser tão bem feita quanto antes.

No caso da partida contra o Atlético-MG, o Atlético-PR roubou somente 18 vezes e acertou apenas 85% dos passes tentados (a porcentagem de passes acertados estava crescendo: contra o Flamengo foram 85%, contra o Criciúma 87% e contra o Fluminense 89%). Com poucas bolas retomadas e a precisão de passe atrapalhando os contra-ataques iniciados, o Furacão não conseguiu fazer o seu jogo contra o xará mineiro. A derrota de 3 x 1 refletiu todos estes aspectos estatísticos anteriormente demonstrados.

As substituições feitas por Doriva, no segundo tempo (entradas de Bruno Furlan e Dellatorre nos lugares de Marcelo e Cléo), também não surtiram efeito na partida. Furlan acrescentou a entrada na diagonal partindo do lado direito para o centro, mas o esquema tático e o sistema de jogo rubro-negro mantiveram os mesmos. Sem mudar substancialmente a partida, o Atlético-PR saiu de Minas Gerais com a quarta derrota no Campeonato Brasileiro.

Com as substituições feitas, os dois times mantiveram o 4-2-3-1 inicial.