Quando, ao término da primeira partida pós Copa do Mundo a vitória sobre o cambaleante Flamengo , escrevi neste espaço que não deveríamos nos iludir e que precisávamos de mais dois zagueiros e um meia, houve quem dissesse que a cornetagem era precipitada e que Doriva saberia organizar o time.
Os dois últimos jogos confirmaram o que eu havia dito. Derrotas por 3×0 para o Fluminense e por 3×1 para o xará mineiro. 6 gols sofridos e apenas um marcado (num desesperado chute à longa distância que contou com a falha do goleiro adversário).
Quanto à defesa, falta qualidade técnica, simples. Cléberson é fraco, jamais será um Manoel ou um Rhodolfo. Jamais! Léo Pereira, futuramente poderá ser um grande zagueiro (ou poderia, se não estivesse sendo queimado), mas hoje é um jogador de 18 anos tão afoito quanto sua idade lhe permite.
No meio, Marcos Guilherme vai bem. Para ele, a inexperiência não pesa. O que pesa, nesse caso, é ter que, sozinho, fazer a ligação da defesa para o ataque, enfrentando, por vezes, adversários com 5 jogadores na meia-cancha. Ai fica difícil!
Ok, aqui já ficou claro que eu sugiro sacar um atacante e voltar a utilizar dois meias. Mas qual seria a alternativa? Bady, que até hoje não disse a que veio? Nathan, MAIS UM garoto de 18 anos? Constata-se: Outro setor onde o Atlético precisa urgentemente de jogador.
Em tempo: Quando sobra competência e visão, não falta dinheiro. Ainda mais para quem acabou de negociar o artilheiro do último campeonato.