3 set 2014 - 22h39

Faltou pouco para a festa ser completa

Faltou pouco, muito pouco para a festa na Arena da Baixada ser completa. Depois de jogar bem, dominar a maior parte da partida, pressionar muito o time do América-RN, a vitória por 2 a 0 não foi o suficiente para o Atlético seguir adiante na Copa do Brasil – no jogo da ida, o Rubro-Negro perdeu de 3 a 0. Apesar do adeus precoce na competição – nas oitavas de final, primeira fase que o time disputou pois jogou a Libertadores no primeiro semestre – o torcedor soube reconhecer, aplaudiu a entrega do time em campo e soltou o grito para o Brasil inteiro escutar: o Furacão voltou!

Os gols do jogo saíram logo no início e no finalzinho da partida. O primeiro do volante Deivid, logo aos 7 minutos de jogo, abriu o placar, aproveitando o rebote da defesa, com a bola ainda desviando em Lazaro antes de entrar. No segundo tempo, aos 43’, Marcelo completou o cruzamento de Paulinho Dias e fez o segundo.

O grande nome da partida foi o goleiro Andrey, que fez grandes defesas e impediu um placar maior – e a classificação rubro-negra. O Atlético ainda lamentou o intenso cai-cai do time visitante, além de uma bola na trave, aos 7’/2º, na conclusão de Marcelo que o goleiro salvou e no rebote Arthur Henrique desviou contra e quase fez.

Com a eliminação, o Atlético agora foca todas as atenções no Campeonato Brasileiro. No próximo domingo (07), o time estreia o comando do técnico Claudinei Oliveira contra o Palmeiras, às 18h30, também na Arena da Baixada.

Primeiro tempo: gol no começo, mas atuação ruim

Se o “fator Arena” era ponto decisivo para o Atlético no reencontro do torcedor com a Baixada, não demorou muito para o time abrir o placar para aumentar a festa e a pressão na Arena. Logo aos 7’, o volante Deivid aproveitou o rebote da defesa e chutou firme, a bola desviou em Lazaro em venceu o goleiro Andrey: 1 a 0 para o Furacão.

Empurrado pela torcida, o Rubro-Negro seguiu no ataque e quase ampliou aos 14’, quando Marcelo, que invadiu a área e tocou para Cléo concluir mal. Depois disso, apesar de manter o domínio de bola, o Atlético apostava muito na ligação direta, o que impedia de chagar com mais perigo ao ataque.

Segundo tempo: Pressão, cai-cai, gol no fim e reconhecimento

Na segunda etapa, a postura atleticana melhorou muito, com mais presença no ataque e muitas chances desperdiçadas, esbarrando na boa atuação do goleiro Andrey. Logo aos 7’, Marcelo cabeceou na pequena área, o goleiro fez a defesa no reflexo e no rebote Arthur Henrique desviou contra o próprio patrimônio, com a bola acertando a trave.

Como fator negativo no jogo, o intenso cai-cai do time do América-RN, que abusou dessa estratégia para paralisar o jogo em vários momentos, o que irritou o torcedor que em vários momentos gritava “vergonha!” e “timinho” nas arquibancadas.

O Atlético continuou melhor e aos 26’, após chute forte de Dellatorre, o goleiro salvou mais uma. E foi na base da pressão que o Rubro-Negro chegou ao segundo gol. Aos 43’, Paulinho Dias fez boa jogada na direita, chegou à linha de fundo e cruzou na medida para Marcelo fazer 2 a 0.

A chance do terceiro gol, que levaria a disputa para os pênaltis, veio ainda em duas oportunidades. Aos 48’, Mosquito recebeu o lançamento na área e cabeceou para mais uma defesa salvadora do goleiro. E aos 50’, após falta próximo à área, com direito à presença do goleiro Weverton no ataque, o bate-rebate na área não resultou em gol.

No apito final do árbitro, apesar da eliminação na Copa do Brasil, o torcedor atleticano aplaudiu a atuação do time e anunciou em dose dupla: “o Furacão voltou” e “nem o diabo ganha aqui no Caldeirão!”.

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