Paulo Rink: Voltar para casa é muito bom
Sétimo maior artilheiro da história do Atlético, Paulo Rink tem uma relação especial com a Baixada. Foi lá no velho Joaquim Américo, no início dos anos 90, que ele se apresentou ao futebol e virou um dos maiores ídolos recentes da história do clube, não escondendo a importância de jogar em casa para o Rubro-Negro e para a sua carreira como atleta. É um estádio onde eu sempre tive muitas alegrias, boas lembranças. Voltar a casa é sempre muito bom, disse o ex-jogador em entrevista à Furacao.com.
Entre muitos jogos com a camisa atleticana em cinco passagens pelo clube (1900, 1994, 1995-1997 e 2006) Paulo Rink disputou vários jogos na Baixada, mas um se recorda de forma especial. Foi Atlético e Palmeiras em 1996. Nós ganhamos por 2 a 0, um gol meu, um do Oséas, e muita chuva. Vencemos o melhor time do futebol brasileiro daquela época, com Cafu, Roberto Carlos, Djalminha, Evair, Zinho, Edmundo e companhia vieram para cá e levaram um olé na Baixada naquela chuva de 96, relembra.
Confira a entrevista de Paulo Rink à Furacao.com, relembrando grandes momentos e a importância para o Atlético em voltar para casa:
Você fez história no Atlético jogando na Baixada antiga. Para você, o que significa o retorno do clube ao Caldeirão?
Paulo Rink:Fico muito contente do Atlético retornar a sua casa, principalmente após a reforma para a Copa do Mundo. É um estádio onde eu sempre tive muitas alegrias, boas lembranças. Voltar a casa é sempre muito bom. Eu espero que a torcida lote o estádio no jogo de reencontro com a nova Arena. Mais uma vez a torcida vai poder aproveitar a estrutura nova do estádio, um estádio de Copa do Mundo, é um orgulho muito grande para nós atleticanos termos um estádio desse nível aqui em Curitiba.
Realmente jogar em casa é um fator a mais para o Atlético na Baixada?
Sempre foi. Jogar em casa para o Atlético sempre foi um ponto favorável, a torcida é o 12º jogador, sempre empurrou o time para as vitórias. Eu espero que continue assim, agora potencializado, com um número maior de torcedores dentro do estádio, agora com 44 mil cadeiras, em vez de 22.500 que tínhamos antes. Espero que agora mais atleticanos venham ao estádio apoiar o nosso time.
Como você resumiria sua experiência em jogos na Baixada?
É uma experiência única, quase que indescritível. Fazer um gol na Baixada e ver a torcida pulando, ir ao alambrado, que hoje não temos mais, era muito emocionante. Um time que na nossa época passava por muitas dificuldades, hoje se supera e essa estruturação deixa o time com grande potencial para aparecer cada vez mais no cenário nacional. Eu espero que nos próximos anos o Atlético mostre sua força não só como equipe, a força de seu estádio, mas também como torcida.
Na sua opinião, como é a relação do clube e do torcedor com o estádio?
É uma relação de amor. Três Arenas construídas no mesmo local, uma Baixada antiga em 95, uma nova em 2001 e agora a mais moderna do Brasil em 2014. É com amor que o atleticano tem que encarar essa volta ao estádio.
Qual o seu jogo inesquecível na Baixada?
Meu jogo inesquecível é Atlético e Palmeiras em 1996. Nós ganhamos por 2 a 0, um gol meu, um do Oséas, e muita chuva. Vencemos o melhor time do futebol brasileiro daquela época, com Cafu, Roberto Carlos, Djalminha, Evair, Zinho, Edmundo e companhia vieram para cá e levaram um olé na Baixada naquela chuva de 96.
Você chegou a conhecer a nova Arena nos jogos da Copa? O que achou do estádio?
Fui a dois jogos da Copa, vi o estádio, achei a estrutura muito boa. Estou aguardando a nova cobertura que pode ser feita na Arena. Acho que o estádio ficou muito bom, com uma visibilidade muito boa. Tomara que os torcedores façam esse Caldeirão ferver de novo!
Pretende ir a jogos na nova Arena?
Com certeza! Estarei presente nos jogos utilizando as minhas cadeiras. Penso em adquirir mais cadeiras nestes planos de sócio Furacão, o qual eu já sou, mas a família está crescendo e vamos trazendo mais atleticanos para o nosso lado.