3 set 2014 - 7h29

Vizinho da Arena, Matusalém não esconde ansiedade pela volta

Ele acompanhou de perto toda reforma da Baixada e agora comemora em dose dupla a volta para casa. Ansioso com a volta dos jogos na Arena, o comerciante Daniel Barbosa Silva, o Matusalém, como é conhecido o dono da banca de jornais em frente à Arena da Baixada, na Rua Buenos Aires, passou os últimos três anos conversando diariamente com operários da obra e observando as mudanças na construção da Arena com muita expectativa e agora sabe que além de poder ter seu time do coração jogando “ali na frente”, sabe que os resultados para o seu negócio também vão melhorar. “Quando o Atlético joga aqui, meu movimento aumenta", disse ele, que há quase quinze anos uniu seu amor pelo Atlético com o trabalho.
Matusalém nunca escondeu o carinho pelas cores rubro-negras. "Acho que quando vim trabalhar aqui [em frente à Baixada] aí sim que a paixão se acentuou de vez. Já são 13 anos que estamos aí, vivendo o Atlético de segunda a segunda, das oito horas da manhã até as oito horas da noite. Nesses últimos anos tenho ainda mais apreço pelo Atlético, pois além de tudo, o Furacão me ajuda. Quando o Atlético joga na Baixada, meu movimento aumenta", diz aos sorrisos.

Torcedor conhecido por uma grande parte da torcida, Matusalém coleciona histórias de inúmeros torcedores que frequentam a sua banca, que já se tornou ponto de encontro da torcida atleticana. Entre os jogos memoráveis, Matusalém cita um em especial: "Foram vários os jogos, mas um em especial foi aquele 6 a 4 contra o Vasco. Foi um jogaço. Foi gol lá e cá, e a torcida inteira eufórica! Lembrando desse jogo até arrepia", conta aos risos.

Sua paixão pelo Furacão garantiu um posto como garoto-propaganda em um comercial de TV para o Atlético. Também faz questão de apresentar o Rubro-Negro e a Baixada para todos os turistas que atende. Com muito bom-humor, ele diz que: "se for pra ajudar o Atlético, faço o quê for preciso".

A história de Matusalém com a Arena começou bem antes de abrir a banca de jornais na praça, em frente à Baixada: "Foi logo quando eu comecei a me interessar por futebol, eu tinha por volta de 13 anos de idade, lá pelo ano de 1969… e eu me apaixonei pelo Atlético. Nesse período teve épocas em que eu fui um torcedor bem frequente no clube, assim como houve épocas em que tive alguns problemas, com relação a "grana", e também teve uma época em que eu trabalhei fora de Curitiba… mas sempre torcendo pelo Atlético. E o que eu posso dizer é o seguinte: Estou feliz de ter escolhido o Atlético."

Quanto ao futebol do Rubro-Negro, o bom torcedor mostra otimismo. “Sem dúvidas nosso time vai melhorar muito. Nós já perdemos a final da Libertadores por não poder jogar aqui no Caldeirão. Creio que agora o Atlético vai fazer parte do grupo dos gigantes do futebol brasileiro. Agora ninguém segura o Furacão! Eu creio que em 4 anos, o Atlético vai passar a figurar, pelo menos, entre os 3 melhores do Brasil. Digo isso com quase toda a certeza. Quero estar vivo para comemorar um título internacional, tanto é que eu tenho a promessa de só cortar o cabelo no dia em que o Atlético for campeão Mundial", revelou, sabendo que a partir de agora, os “cobradores” dessa promessa vão cobrar ainda mais. Que Matusalém, logo, logo, corte o cabelo!



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