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31 mar 2015 - 9h23

Dito pelo não dito

Apenas eu estou confuso com as declarações do nosso Presidente?

Recordando:

Em uma entrevista publicada em 12/12/2011 no Jornal Gazeta do Povo, nosso atual presidente disse:

“O futebol será nossa prioridade, mas nenhum sacrifício que venha do futebol e seus produtos será preciso ir para os tijolos.”

Quando indagado sobre os valores:

“Isso. Não há nenhuma possibilidade de aumentar. Nós já encaminhamos para todos os envolvidos o orçamento. São R$ 184 milhões.”

O que aconteceu? Escutamos por anos que o nosso clube não poderia realizar contratações por estarmos com problemas financeiros, aos quais todos os nossos investimentos estavam sendo aplicado na Arena os mais de 300 milhões (Nada contra a mesma que de fato está magnifica, salvo partes inacabadas)

Nesta mesma entrevista, foi questionado quanto ao valor do ingresso, e a resposta dele foi esta: “Estão dizendo que eu falei que será R$ 135. É mentira… nós faremos uma consulta para saber quanto eles querem pagar. Se eles quiserem continuar pagando R$ 70, teremos time de R$ 70. Se quiserem pagar R$ 100, teremos time de R$ 100.”

E hoje, nós passamos pela seguinte situação, sócios estão pagando de 100 A 800 reais por mês para assistir um time, ao qual indago aqui, é um time de quanto? Qual é o valor a ser atribuído a cada um daqueles jogadores? Jogadores estes que em algumas hipóteses estão sendo claramente queimados em campo, não pela sua falta de qualidade, ou pela sua inexperiência, mas sim por ter ao seu lado jogadores, que em tese são experientes, mas não habilidosos, para então vestir nosso manto e apresentar tudo o que pode.

Após estas declarações, em 2014 tivemos que aguardar o ano passar e rezar, rezar para que o time não fosse rebaixado para a séria B do Campeonato Paranaense, ano em que por, competência/sorte de nossos jogadores e da nossa diretoria trocamos os técnico na hora certa e o Claudinei nos surpreendeu dando um sprint final no campeonato e terminamos de maneira tranquila, sem sustos.

Neste ocorrido, nosso mesmo presidente, disse em novembro de 2014, uma simples frase, que toda a nação atleticana se agarrou, e torceu veementemente que fosse acontecer, ele citou em uma entrevista ao Globo Esporte a seguinte frase:

“Foi um ano difícil, porque o projeto da nossa construção do estádio atrasou. (…) nesse ano o nosso objetivo era nos mantermos na elite do futebol (…) nos mudamos no estádio e focamos agora todos os nossos esforços para fazermos futebol.”

Aceitando que de fato tínhamos grandes problemas de elenco, com muitos pontos falhos em nosso time, mas que seriam corrigidos pela sua diretoria, afim de termos enfim um time bastante competitivo.

Sonho este que a torcida atleticana não viu ser concretizada, e além deste não ter acontecido assim como as demais promessas citadas pelo nosso Presidente, após uma pré-temporada sem grandes acréscimos ao nosso time, somo presenteados com a disputa de um torneio da morte, do campeonato paranaense, e em busca de redenção da torcida fanática, emitem um comunicado, ao qual sem grandes esclarecimentos dizem não saber por qual razão estamos nesta situação.

Citando ainda: “não identificamos razões suficientes claras para esta queda, pois, com praticamente o mesmo grupo de jogadores de 2014, quando enfrentamos adversários muitos mais qualificados no Campeonato Brasileiro, chegamos entre os 8 melhores!”

Ora! Será que sou eu que estou confuso? Será que é birra da torcida? Ou de corneteiros? Ou será que o Sr. Mario Celso Petralia parasse para refletir encontraria os problemas internos do Clube Atlético Paranaense?

Em breve síntese, é fácil saber qual foi a razão dos nossos problemas para se classificar no campeonato Paranaense, o sua falta de princípios e sua capacidade de esquecer ditos. Quando dizemos que temos times limitados, não se pode apenas muda-los ou readequá-los para o que lhe convém.



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