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6 maio 2015 - 9h40

A entrevista do Petraglia!

Desolador é a única palavra que me vem à cabeça.

Vejamos o que o semi-Deus fala:

“Péssimo, terrível o resultado no Paranaense!”

Pergunto eu: Cadê a lista de dispensa? Cadê a rescisão de contrato do Bady? Do Paulinho Dias? Do Natanael? Guilherme Batata? Bruno Pelissari e Gustavo Marmentini? Cadê a dispensa de Coutinho para esse definir sua vida e enganar os europeus? Dellatorre, Eduardo, Lula, Léo Pereira, Cléo e tantos outros cabeças de bagre, que no total chegam ao número inadmissível de 45 jogadores testados?

Desculpem, mas eu não vi isso em lugar algum no mundo. Será que ninguém viu ainda que isso não está funcionando?

Segue a entrevista e aí  vem a bomba:

“Os jogadores que queremos são caros e não temos como trazer.”

Ou seja, fecha a porta do clube e encerra as atividades no futebol. Porque com esse tipo de contratação que está sendo feito desde 2012, podem esquecer. É Série B e sem chance de voltar tão cedo. Aposta em cima de aposta, resultados pífios e ridículos com os Natanael da vida, do Cuiabá, os Bady da vida, do São Bernardo e etc…

É triste, mas realmente o Atlético Paranaense está virando uma Portuguesa com Arena FIFA coberta. O maior problema desse presidente é que não se sabe contratar. Não faz um plano de carreira para uma revelação de algum bom estadual pelo Brasil ou não quer pagar R$ 500 mil ou R$ 350 mil para um jogador.

Então ficamos com as porcarias de R$ 20 e 30 mil por mês de salário, enchendo o saco, jogando nada e torrando a paciência de nós torcedores. E pensar quanto um pai de família tem que estudar, se formar, suar e ganhar míseros R$ 5 mil reais por mês, quando não menos. No mínimo eu como dirigente pagaria de R$ 2 a 3 mil de salário por mês para cada um desses perebas que nos envergonham atualmente envergando essa camisa que tem muita história.

Como maltratam nossa tradição. Vigor sem jaça, que nos legou o sangue forte? Rubro-negro é quem tem raça? Raça? Melhor não, não esses troças que no máximo correm absurdamente e erradamente de um lado pro outro, como esse tal Marcos Guilherme, que insiste em jogar errado.

Para encerrar a entrevista, a pá de cal no sonho do atleticano:

“Prometemos o de sempre, muita luta, superação, determinação, voltamos para nossa casa nosso caldeirão, tampado; ela (torcida) que confie (ainda é  cara-de-pau de pedir pra confiar), nos apóiem e blablabla.”

Ou seja, a melhor contratação que podíamos esperar, uma tal de ‘boa técnica’, dificilmente virá. Quem vai fazer os gols é  o ‘nosso caldeirão’ e quem vai armar o jogo será o ‘teto retrátil’.

Pai nosso que estais no céu, santificado seja…

SRN



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