7 maio 2015 - 15h51

Um pesadelo atrás do outro

Atalho para Libertadores. Caminho mais curto para um título nacional. Torneio mais democrático. Chance para os menores. A Copa do Brasil em seus 26 anos de história deu luz a equipes menores que tiveram chance de ter seus 15 minutos de fama, levou times semi amadores a templos do futebol brasileiro e produziu campeões ou finalistas improváveis como Juventude, Paulista, Brasiliense e Santo André . Mas a história do Atlético Paranaense neste torneio não deixa saudade nenhuma.

A participação do Furacão na Copa do Brasil quase sempre é decepcionante, com o time teimando em parar na barreira das oitavas de final. Das dezenove participações do Atlético na competição, em nada mais nada menos do que doze oportunidades o Furacão ficou nesta fase. Em outras quatro oportunidades caiu nas quartas, em duas ainda na fase preliminar e somente uma vez avançou de maneira mais incisiva quando fez a final contra o Flamengo e perdeu em 2013.

Mais curioso é perceber que no histórico atleticano há eliminações completamente bizarras e sempre dentro de casa, como para o Volta Redonda em 2006, Corinthians de Alagoas em 2008, para o futuro rebaixado América de Natal em 2014 e este ano para a equipe 9ª colocada do campeonato mineiro e que remontou o elenco há poucos dias do confronto com o Atlético, o Tupi.

Com a “conquista” do torneio da morte no estadual e eliminação da Copa do Brasil em meros cinco meses de trabalho, resta ao Atlético tentar apagar os fiascos do ano lutando para não ser rebaixado no Brasileiro e fazer um papel digno na Copa Sul Americana. Ao todo, já são seis anos sem que o clube tenha nenhuma conquista, deixando cada vez mais impaciente o torcedor atleticano.



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