Atletibas na Baixada que a gente não esquece: Paulo Rink
Artilheiro do Atlético nos anos 90, o ex-atacante Paulo Rink tem uma identificação especial com o clássico Atletiba. Afinal, ele também ajudou a escrever a história do clássico e a transformar em vitórias atleticanas muitas dessas partidas. Seu Atletiba inesquecível foi em 1996, no Couto Pereira. Foi na Páscoa de 1996. Em 1995, naquele fatídico que fomos goleados, eles comemoram imitando o coelhinho. No ano seguinte, 1996, já tínhamos vencido eles em fevereiro por 2 a 0, gol meu e do Oséas. Mas em abril, no domingo de Páscoa, jogamos no Couto. O Oséas cruzou uma bola, o Jorginho ajeitou de cabeça e eu coloquei no cantinho, também de cabeça. Vencemos por 1 a 0. Na comemoração, imitei o coelhinho e retribui a "gentileza", lembra.
Mas ele também cita um Atletiba inesquecível na Baixada, palco do jogo do próximo domingo: Na Arena, um inesquecível é o do Brasileiro de 1996, que eu não joguei. O jogo estava 0 a 0, bem truncado, tivemos algumas chances claras de gol e não marcamos. O Oséas perdeu um e a torcida do Coxa chegou até a ironizar. Aos 47, 48 minutos do segundo tempo, o Luis Carlos fez um jogada rápida e tocou para o Oséas, que deu um biquinho e marcou o gol da vitória. Na comemoração o baiano subiu na grade e comemorou com a torcida.