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9 jul 2015 - 10h40

Desgaste fisico e psicológico

Todos dizem que o jogador de futebol só faz isso na vida jogar bola porque é a sua profissão, porém não esqueçamos que o campeonato brasileiro é um campeonato longo e cansativo que exige demais dos atletas, são partidas atualmente realizadas nas quartas-feiras e nos domingos, então vejamos o caso especifico do nosso glorioso Furacão.

Jogamos na quarta-feira contra um time grande e literalmente mordido, pois estava vindo de uma série de derrotas e lutaria até a ultima gota de sangue para não perder do Atlético, além do fato deles estarem desfalcados de alguns jogadores, enfim, um jogo extremamente complicado no aspecto psicológico. Tanto é que assim foi, um jogo complicado no primeiro tempo e que no segundo tempo, graças a um Walter inspiradíssimo, conseguimos fazer dois gols, porém o Atlético fazendo jus à fama de não ser um time para torcedor com problemas cardíacos. O Weverton, um dos nossos ídolos, sem querer presenteou o São Paulo com um gol, fato este que por si só causou uma grande impacto no jogo, pois o São Paulo partiu ao ataque em busca do gol de empate.

Portanto, fico imaginando o desgaste físico e emocional sofrido pelos jogadores nesta partida, restando tão somente três dias para que os jogadores renovassem as suas energias tanto físicas como emocionais para o jogo seguinte, que já seria realizado no sábado à noite contra uma outra equipe considerada grande, o Cruzeiro, e que da mesma forma que o São Paulo vinha passando por uma crise existencial, vindo de três jogos sem vitória, o que por si só já era de se esperar um outro jogo tenso e carregado de emoções.

Portanto, não culpo ninguém por esta derrota. Acredito que o time que estiver melhor preparado psicologicamente tem tudo para se dar bem neste campeonato. O Atlético também sofre por não ter um um jogador que articule as jogadas e acalme o time quando necessário, no estilo Paulo Baier, e também sofre por não ter peças de reposição, pois convenhamos que nem Felipe, nem Ytalo, nem Giovanni e agora nem Jadson convenceram a contento que são jogadores preparados para envergar a camisa do glorioso Furacão. São apenas jogadores medianos sem qualquer tipo de diferenciação, tal como o Nikão, o Walter ou até mesmo o Marcos Guilherme nos seus momentos de glória.

A própria atitude do Walter em ser expulso aos 44 minutos do segundo tempo, por uma falta desnecessária, reflete bem este clima tenso em que vive o Atlético, principalmente no que se refere às cobranças, quando o próprio treinador, como se diz na gíria, tem que fazer “das tripas coração'” para poder montar um time que consiga se superar dentro do campo e infelizmente espero que consiga isto contra o Corinthians, outro time difícil de superar dentro dos seus domínios e principalmente sem contar com um jogador diferenciado que é o Walter que, queira ou não, atualmente é o nosso diferencial, pois se ele joga bem o time rende, se ele não joga o time parece estar travado e acontece o que aconteceu em Minas Gerais.



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