Funcionários são acusados de praticar furtos contra o Clube
Segundo informações divulgadas pela imprensa na última quarta-feira (29), nove funcionários e quatro ex-funcionários do Atlético foram conduzidos à Delegacia para prestar esclarecimentos depois de ter sido deflagrada a "Operação Tempestade", que investiga furtos de itens esportivos e materiais de construção do CT do Caju. O esquema consistiria na subtração dos itens do Clube para posterior comercialização pelas redes sociais.
De acordo com a Gazeta do Povo, o Delegado Edward Ferraz, titular do 10º DP e responsável pela condução do inquérito, afirmou que os desvios vinham ocorrendo há vários anos e todos os ouvidos admitiram participação nos crimes. Depois de inquiridos, os suspeitos foram liberados e devem aguardar em liberdade. Caso sejam indiciados, denunciados e condenados, podem vir a cumprir pena que varia de um a quatro, na hipótese de furto (art. 155 do Código Penal), ou de dois a oito no caso de furto qualificado – por abuso de confiança (art. 155, § 4º, II do Código Penal).
O próprio Atlético reconheceu o fato, informando em seu site oficial que está contribuindo com as investigações, colocando-se à disposição das autoridades competentes e prometendo "adotar todas as medidas trabalhistas, cíveis e criminais contra aqueles que visam prejudicar o patrimônio e imagem da Instituição."