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20 ago 2015 - 23h21

Da resignação de aceitarmos as decisões da arbitragem

Anunciam-se novas emoções na sul-americana, jogadas surpreendentes, dribles diferentes e, de novo, ela, a arbitragem, esta caixinha de surpresas.

O poder do futebol no Brasil é exercido pelos cartolas, juízes, bandeirinhas, e os empresários de jogadores e suas transações milionárias com o sonhado passaporte para o exterior.
A maior parte dos nossos craques estão lá fora, falando portunhol ou portunhês.

A velha corrupção, os acertos nas arbitragens e os tapetões de pontos ainda rondam os nossos estádios. Prova disto foi o recente escândalo da FIFA que trouxe na rabiola a CBF e seus dirigentes, até então intocáveis.

Os grandes times possuem dividas milionárias e impagáveis e mesmo assim continuam jogando e ganhando os jogos que disputam. Qual a razão disto? Corrupção e desmandos de toda ordem, muitas vezes, o jogo não é jogado!

E a arbitragem?

Podemos chamá-la de Esfinge, aquela que nos devora de forma impassível, soberana e silenciosa.

Sim. Nunca erra. Não temos as filmagens das jogadas e nem o tira teima. Simples, o árbitro nunca erra quando apita um pênalti e os bandeiras nunca erram quando apontam ou não um impedimento que gera o gol.

Nos acostumamos com as injustiças na arbitragem como quem ganha, mas não leva, ou por conta de uma ‘mão de Deus’ invisível.

O juiz e os bandeiras são infalíveis. Os homens são humanos, o juiz e os bandeiras não! Ao vestirem aquele uniforme preto com algumas propagandas no peito e nas nádegas eles se transformam em seres divinos. Deuses que não se pode questionar ou dirigir sequer a palavra, sob pena de uma reluzente cartão amarelo ou vermelho em riste.

O que, nós torcedores, podemos fazer?

Nada!

Talvez xingá-los!

Resta-nos, também, a resignação!

Os erros nas arbitragens nos transformaram em seres resignados. Outrora somente as religiões faziam isto, agora é o futebol.



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