1 out 2015 - 10h45

Enfim, acabou!

Quando o ponteiro do relógio marcou meia-noite e o dia 30 de Setembro virou 01 de Outubro uma sensação de alívio passou pela torcida rubro-negra. Alívio pela chegada do novo mês e esperança de que ele traga boas novas para o Atlético, já que em Setembro… as coisas foram muito mal.

A história começa com a maratona de partidas que a equipe tinha para disputar. Sete jogos pelo Brasileiro e mais dois pela Sul-Americana, quase um jogo a cada três dias. Culpa do calendário falho que aflige o país há anos.

O início foi excelente, vencendo o xará mineiro no estádio Independência por 1 a 0 – o primeiro clube a vencer o Galo duas vezes no Horto. Após, a sequência era promissora no Brasileiro, enfrentando os dois últimos colocados e uma equipe próxima da zona de rebaixamento, e depois três partidas em Curitiba. O primeiro dos jogos pela Sul-Americana ocorreria após o clássico, enquanto o segundo, fora de casa, fecharia o mês.

Veio a partida ante o Joinville. Jogo em casa, contra o penúltimo colocado e o Atlético no G4. Durante o jogo, três expulsos do lado adversário e um pelo Rubro-Negro. E mesmo assim um futebol apático foi demonstrado e o 0x0 se manteve. Contra o Figueirense, em Florianópolis, outra partida do do mesmo nível e um pênalti infantil de Vilches custaram mais dois preciosos pontos – empate em 1 a 1.

O time viajou para o Rio para enfrentar o Vasco, lanterna isolado, pior defesa (43 gols) e pior ataque (10 gols) da competição. Apesar do péssimo retrospecto contra o cruz-maltino fora de casa, era o jogo perfeito para embalar. Era. Com erros no onze inicial e, como foi recorrente durante toda a passagem de Milton, nas substituições, outra partida de nível baixíssimo dos jogadores e com mais um pênalti de Kadu, recordista do campeonato, a derrota veio por 2 a 0, e poderia ter sido mais.

Na volta para a capital, difícil confronto contra o Grêmio no Couto Pereira e não na Baixada, devido ao show de Rod Stewart. Mais erros na escalação inicial e nova derrota, dessa vez por 2 a 1. Na sequência veio o clássico Atletiba, chance de ouro para os atletas demonstrarem raça e vontade de vencer e caírem nos braços da torcida. E foi o que aconteceu… só que do outro lado. Sonolência, falta de vontade e erros inacreditáveis, inclusive de Walter, a maior esperança da torcida, marcaram o 2 a 0 contra.

Para tentar reerguer os ânimos de jogadores e torcedores nada melhor que uma competição diferente e contra um adversário muito inferior. Assim, a partida contra o Brasília, no Joaquim Américo, chegou. E apesar da vitória por 1 a 0 na competição que o clube priorizou, o futebol apresentado frente uma equipe que não disputa nenhuma das quatro divisões nacionais novamente foi motivo de críticas e preocupações.

Nas últimas duas partidas de Setembro a cartilha seguiu a mesma: fraco futebol e resultados ruins. Contra a Ponte Preta, na Baixada, derrota por 2 a 1. O resultado fez com que a direção, mais uma vez de forma precipitada, visto que o elenco é fraco há muito tempo, demitisse o técnico Milton Mendes. Para a partida de volta contra o Brasília uma nova aposta no comando técnico, o português Sérgio Vieira, mas o empate sem gols, apesar de garantir a classificação, continuou a demonstrar a fragilidade da equipe.

O saldo do "setembro negro" foi de apenas 2 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Foram 5 gols marcados e 9 sofridos. Aproveitamento geral de 33,3% e o amargo 11° lugar no Brasileiro.

Quando o ponteiro do relógio marcou meia-noite e o dia 30 de Setembro virou 01 de Outubro uma sensação de alívio passou pela torcida rubro-negra. Alívio pela chegada do novo mês e esperança de que ele traga boas novas para o Atlético.



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