28 out 2015 - 15h01

Elenco sofre com madrugada turbulenta no Paraguai

O clima da partida desta quarta-feira (28), que vale vaga para as semifinais da Copa Sul-Americana, esquentou ainda mais após o ocorrido da madrugada desta terça-feira (27). Diversos torcedores do Sportivo Luqueño se reuniram em frente ao hotel onde o elenco atleticano está hospedado para atrapalhar o sono dos jogadores. Fogos de artifício, bombas, música alta e confrontos com a polícia foram registrados.

O grupo ainda organizou um "buzinaço" e a confusão só parou quando a polícia paraguaia interveio. Nas redes sociais, o perfil oficial da torcida organizada do Luqueño publicou um vídeo com a legenda: "Hoy Luque no duerme. BIENVENIDOS A LA CIUDAD DE LAS BOMBAS" (Hoje Luque não dorme. Bem-vindos à cidade das bombas).

Confira uma reportagem da televisão paraguaia sobre confusão que ocorreu nesta madrugada:

Promessa de revanche e discussões racistas

Vale lembrar que, na última quarta-feira (21), após a vitória do Rubro-Negro por 1 a 0, o treinador do Sportivo Luqueño, Eduardo Rivera, declarou que sua equipe havia sido perturbada durante a madrugada na véspera da partida e que isso havia influenciado no rendimento da equipe no primeiro jogo. Mesmo com o clima de confraternização entre os torcedores das duas equipes, em Curitiba, o treinador havia dito na coletiva de imprensa que "o Paranaense vai ser recebido da mesma forma em Luque."

Sobre o ocorrido de hoje (28), Rivera afirmou: "(Os torcedores do Atlético) não deixaram os paraguaios dormirem na véspera. Não é muito elegante o que foi feito à noite, mas eles nos fizeram a mesma coisa lá" – disse o treinador, em entrevista à Rádio Urbana de Luque.

Outro fato lamentável que ocorreu nas vésperas do duelo das quartas de final foram as postagens com ofensas racistas entre torcedores, que ocorreram em uma página do Facebook.

Em clima quente, o Atlético enfrenta o Sportivo Luqueño às 20h00, em Luque. O Atlético precisa de apenas um empate para passar para a próxima fase da Sul-Americana.



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